Existe um tipo de oleaginosa que representa quase um tesouro nacional, a castanha-de-caju. Ela é oriunda do cajueiro, uma planta nativa do Brasil, e representa uma noz com preciosas vantagens à saúde.
Esse alimento se destaca pela presença de zinco, selênio e vitaminas A e E, além de ferro e ácido fólico, o que oferece benefícios à saúde da memória, à imunidade, além de ser um aliado da saúde cardiovascular.
No entanto, para que o alimento represente um verdadeiro “amigo da dieta”, é primordial consumi-lo de forma adequada, caso contrário, o rombo calórico pode representar uma bela ameaça à balança.
É preciso que você esteja bem atento antes de investir nas suas castanhas-de-caju. Esse alimento costuma ser comercializado desde pequenas feiras até grandes supermercados e existem vários detalhes por trás dele que podem ter passado despercebidos.
Para se ter uma ideia, a versão saudável da castanha-de-caju é a opção cozida, que estará segura para consumo e livre de uma toxina conhecida como urushiol, que pode estar presente na versão in natura.
Contudo, uma alternativa que costuma estar amplamente presente no comércio se trata da versão torrada em óleo, ou seja, boa parte das castanhas comercializadas aqui no Brasil são fritas em óleo de soja. Dessa forma, além de reduzir os diversos benefícios do alimento, ainda vai adicionar boa quantidade de óleo a um alimento que já é potencialmente calórico.
Assim, quando o produto é imergido em óleo oxidado, toda a gordura saudável que estava presente nele perderá seu valor nutricional.
Para identificar a melhor versão, basta ficar de olho na coloração do alimento. Se a castanha apresentar uma coloração uniforme, toda branca, significa que foi frita. Já quando ela apresentar uma coloração irregular, uma parte queimada, enquanto outra parte for clara, significa que ela foi assada — o que representa a melhor opção para a saúde.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica
