Pesquisa aponta que comer morango pode ajudar a prevenir o Alzheimer

Idosos que comiam a fruta com frequência apresentaram menos concentração de proteína relacionada ao Alzheimer. Estudo foi feito nos EUA

atualizado 01/08/2022 16:20

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Imagem colorida de mãos segurando morangos - Metrópoles - agrotóxicos Dougal Waters/Getty Images

O morango é uma fruta muito popular, conhecida por ser rica em vitamina C e auxiliar na perda de peso devido à sua função anti-inflamatória e antioxidante. No entanto, pesquisadores apontam que as propriedades da fruta também podem auxiliar na prevenção de doenças degenerativas como o Alzheimer.

Um estudo realizado na Rush University, nos Estados Unidos, descobriu que pessoas com mais de 65 anos que ingeriam morangos com regularidade apresentaram menos proteína Tau no cérebro. O excesso do composto está relacionado à demência em adultos.

A pesquisa foi publicada na revista Journal of Alzheimer’s Disease e analisou o cérebro de 575 pessoas que faleceram com cerca de 90 anos e não tinham Alzheimer. As observações foram feitas ao longo de duas décadas e começaram quando os voluntários ainda estavam vivos. Durante o acompanhamento, os idosos preencheram questionários anualmente a respeito de seus hábitos alimentares e habilidades cognitivas.

O morango é uma das frutas com maior quantidade de pelargonidina, composto que dá a cor avermelhada a frutas, vegetais e flores. “Suspeitamos que as funções anti-inflamatórias da pelargonidina podem diminuir inflamações do sistema neurológico, o que reduz a produção de citocina”, afirmou a neuropatologista Julie Schneider, que conduziu o estudo. As citocinas são proteínas produzidas por células que podem desencadear respostas inflamatórias.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

Andrew Brookes/ Getty Images
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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

Kobus Louw/ Getty Images
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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

Rossella De Berti/ Getty Images
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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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Outros fatores de risco para o Alzheimer estão relacionados à baixa qualidade de sono, infecções e estresse, que também podem ser desencadeados por inflamações cerebrais. De acordo com os cientistas, pequenas mudanças nutricionais podem resultar em benefícios à saúde na velhice.

Os pesquisadores explicam que, apesar de o papel da alimentação não ser bem compreendido nos estudos sobre a demência, a nova pesquisa sugere que componentes como o morango e outras frutas vermelhas, como amoras e mirtilo, podem auxiliar na saúde cerebral.

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