Lavar louças e cozinhar diminuem riscos de Alzheimer, sugere estudo

Pesquisa realizada no Reino Unido concluiu que tarefas domésticas podem ser eficazes para a prevenção da demência em adultos e idosos

atualizado 28/07/2022 17:05

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Presentes de Natal para quem ama cozinhar Felix Wirth/Getty Images

Cozinhar, lavar louças e praticar atividades de jardinagem são tarefas domésticas que podem reduzir em cerca de 20% o risco de desenvolver Alzheimer, de acordo com um estudo publicado no jornal da Academia de Neurologia dos Estados Unidos, na quarta-feira (27/7).

Os autores do trabalho, inclusive, sugerem que as atividades domésticas são a segunda forma mais efetiva de prevenção contra a degeneração cerebral, ficando atrás somente da prática de caminhadas ou de andar de bicicleta regularmente.

A pesquisa analisou dados de 500 mil moradores do Reino Unido, com média de idade de 56 anos e que não apresentavam demência. As informações deles foram acompanhadas por 11 anos e, ao término do período, os pesquisadores observaram que o grupo de participantes que realizavam atividades domésticas com frequência tiveram 21% menos chance de ser diagnósticos com Alzheimer e demência.

“Muitos estudos identificaram fatores de risco em potencial para a demência, mas nós queríamos saber mais sobre uma variedade maior de estilos de vida e o papel potencial deles na prevenção desses problemas. Nosso estudo identificou que exercícios físicos, tarefas domésticas e vida social estão diretamente relacionadas a prevenção de vários tipos de demência”, disse a principal autora do estudo, a professora Huan Song, da Sichuan University em Chengdu, na China, em nota sobre a pesquisa.

Os participantes preencheram questionários no início das avaliações, no qual responderam acerca de sua saúde, da frequência e dos tipos de atividades físicas que realizavam, bem como tarefas domésticas, laborais e meios de transporte utilizados. Em outra seção do formulário, informaram sobre escolaridade, vida social, uso de eletrônicos e questões sobre suas habilidades mentais.

“Nossos resultados são encorajadores para que as pessoas mudem hábitos simples e se beneficiem com esse estilo de vida”, concluiu a pesquisadora Song.
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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

PM Images/ Getty Images
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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

Andrew Brookes/ Getty Images
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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

Westend61/ Getty Images
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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

urbazon/ Getty Images
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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

OsakaWayne Studios/ Getty Images
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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

Kobus Louw/ Getty Images
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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

Rossella De Berti/ Getty Images
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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

Towfiqu Barbhuiya / EyeEm/ Getty Images

 

 

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