Estudo afirma que comer cranberries todo dia pode atrasar demência

Suplemento da fruta melhorou a memória dos participantes e até diminuiu os níveis de colesterol ruim no sangue

atualizado 19/05/2022 16:40

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cranberry congelada GettyImages

De acordo com pesquisadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, consumir cranberries (oxicoco) todos os dias pode retardar o desenvolvimento de demência e melhorar a memória. A fruta é conhecida principalmente pelos seus benefícios no tratamento da infecção urinária.

Os voluntários consumiram a versão em pó da fruta diariamente — mais ou menos 4,5 gramas — por duas semanas. Exames mostraram que eles tinham melhor circulação sanguínea no cérebro, foram mais eficientes em testes de memória e apresentaram 9% menos colesterol ruim (LDL) no sangue quando comparados ao grupo controle.

Os pesquisadores explicam que o colesterol pode endurecer as artérias, formando placas e reduzindo o fluxo de sangue para o cérebro. “Isso pode, em parte, contribuir para piorar a cognição e a oxigenação do órgão“, escrevem os cientistas.

Cerca de 60 pessoas entre 50 e 80 anos participaram do estudo, e metade delas consumiu cranberries diariamente. O estudo foi publicado na revista científica Frontiers in Nutrition.

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais
Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes
O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos
Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição
O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais
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O Parkinson, o Alzheimer e a demência são doenças neurodegenerativas que afetam principalmente a população idosa. As condições são progressivas e, com o passar do tempo, o paciente torna-se mais dependente do cuidado de terceiros

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É comum que, no estágio inicial, os sintomas sejam confundidos com o processo natural do envelhecimento. No entanto, familiares e pessoas próximas devem ficar atentas aos sinais

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Também é importante buscar ajuda de médicos, pois quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores serão as chances de controlar o caso e retardar o avanço das doenças, bem como aumentar a qualidade de vida dos pacientes

Divulgação
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O Parkinson provoca a morte de neurônios que produzem dopamina e desempenham papel importante no sistema locomotor. Os homens são os mais acometidos

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Os familiares do paciente devem ficar atentos aos primeiros sinais de lentidão, rigidez muscular e tremores frequentes, que são mais característicos desta condição

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O Alzheimer, por sua vez, afeta mais a população feminina. Ele provoca a degeneração e a morte de neurônios, o que resulta na alteração progressiva das funções cerebrais

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As consequências mais recorrentes são o comprometimento da memória, do comportamento, do pensamento e da capacidade de aprendizagem

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A demência é progressiva e os sintomas iniciais bastante conhecidos: perda de memória e confusão são os mais comuns. A condição atinge até 25% das pessoas com mais de 85 anos no Brasil

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Problemas na fala e dificuldade em tomar decisões também estão entre os sinais. Porém, há outros indícios sutis que podem alertar para o desenvolvimento de alguns tipos de doenças degenerativas

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Problemas de visão: um estudo feito no Reino Unido pela UK Biobank mostra que pessoas com degeneração macular relacionada à idade têm 25% mais chance de ter demência

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Perda auditiva: pode estar ligada a mudanças celulares no cérebro. Mas a perda de visão e audição pode levar o idoso ao isolamento social, que é conhecido há anos como um fator de risco para Alzheimer e outras formas de demência

Agência Brasil
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Mudanças de humor: pessoas com quadros iniciais de demência param de achar piadas engraçadas ou não entendem situações que costumavam achar divertidas e podem ter dificuldade de entender sarcasmo

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Problemas na gengiva: pesquisas apontam que a saúde bucal está relacionada a problemas mentais e pode estar ligada também à diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol alto, obesidade e alcoolismo — todos também são fatores de risco para a demência

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Isolamento social: o sintoma pode aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. A falta de paciência com amigos e familiares e a preferência por ficar sozinho podem ser sinais de problemas químicos no cérebro ou falta de vitaminas

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Outros sinais que podem indicar doenças neurodegenerativas, são: desinteresse pelas atividades habituais, dificuldade em executar tarefas do dia-a-dia, repetir conversas ou tarefas, Desorientação em locais conhecidos e dificuldade de memorização

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“Nosso estudo confirma a ideia que as cranberries podem melhorar a saúde vascular e, em parte, contribuir para a circulação sanguínea no cérebro e a função cognitiva. Demostrar que a suplementação pode melhorar a performance e identificar alguns dos mecanismos responsáveis por isso é um passo importante nesse campo de pesquisa”, explica o autor do estudo, o pesquisador David Vauzour.

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