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Sergio Moro seguirá sem marqueteiro até definir candidatura em SP

Marqueteiro de Sergio Moro passou a trabalhar para Tarcísio Freitas, bolsonarista candidato ao governo de São Paulo

atualizado 05/05/2022 21:13

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Após filiação ao União Brasil Sérgio Moro faz um pronunciamento no Hotel Intercontinental, em São Paulo. Ele é fotografado e entrevistado por jornalistas - Metrópoles Fábio Vieira/Metrópoles

Sergio Moro seguirá sem marqueteiro até o fim deste mês, enquanto não define a que cargo concorrerá nas eleições pelo União Brasil. Um mês depois de deixar o Podemos e a pré-candidatura ao Planalto, Moro trocou o domicílio eleitoral para São Paulo e tem concentrado suas agendas no estado.

Nesta quinta-feira (5/5), o antigo marqueteiro de Moro, o publicitário argentino Pablo Nobel, começou a trabalhar para Tarcísio de Freitas, pré-candidato bolsonarista ao governo de São Paulo pelo Republicanos. Nobel havia sido contratado para a campanha de Moro pelo Podemos, quando o ex-juiz se preparava para a eleição presidencial.

No União Brasil, Moro teve a candidatura ao Planalto vetada e tem centrado esforços em São Paulo. Na última semana, Moro esteve em Piracicaba (SP) e Ribeirão Preto (SP). A sigla quer que o ex-ministro seja um puxador de votos no estado como candidato a deputado federal, mas Moro ainda avalia concorrer ao Senado.

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
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Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil

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Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo

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Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF

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Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro

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Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas

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Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República

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No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo

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Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"

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