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Secretário de Polícia Civil promete manter delegado do caso Marielle

Quatro anos depois, investigação está sob quinto delegado; Turnowski fez promessa a familiares de Marielle Franco em reunião com governador

atualizado 14/03/2022 19:47

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Marielle Franco Reprodução/Facebook

O secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski, afirmou nesta segunda-feira (14/3) a familiares da vereadora Marielle Franco, assassinada há exatos quatro anos, que o processo não terá mais trocas de delegados. No mês passado, o quinto delegado assumiu o caso.

A promessa foi feita em uma reunião fora da agenda no fim da tarde com o governador Cláudio Castro, Turnowski, familiares de Marielle e a jornalista Fernanda Chagas, única sobrevivente do atentado que assassinou a vereadora e o motorista Anderson Gomes. Participaram da conversa os pais; a filha; a irmã, Anielle Franco, à frente do Instituto Marielle Franco; e a víuva de Marielle, vereadora Monica Benicio.

O governador e o secretário foram duramente cobrados pelos parentes de Marielle. Um integrante questionou se a Polícia Civil, comandada por Turnowski, era incompetente ou sofria interferências. Outra pessoa disse às autoridades que a demora de quatro anos para solucionar o atentado era inaceitável. Cláudio Castro buscou se defender alegando que havia aumentado o orçamento da Polícia Civil.

Quatro anos depois, ainda não se sabe quem matou Marielle e Anderson, quem mandou matar e por quê. O caso enfrenta diversos obstáculos: além de estar no quinto delegado responsável, três grupos de promotores já passaram pelo processo.

O atual promotor responsável pelo Grupo Especializado ao Crime Organizado (Gaeco), Bruno Gangoni, avalia que a troca frequente de delegados traz atrasos excessivos, deixa pontas soltas e desorganiza as apurações.

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Marielle Franco
Placa em homenagem à Marielle Franco
Monica Benizio
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Marielle Franco e sua irmã Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do governo Lula

Reprodução/Redes sociais
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Marielle Franco

Reprodução
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Placa em homenagem à Marielle Franco

André Borges/Esp. para o Metrópoles
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Monica Benizio

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Natalia SG/Metrópoles
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Reprodução/redes sociais
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Reprodução/ Mídia Ninja
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PF e MP encontram elos entre capitão Adriano e acusado de matar Marielle

Reprodução/ Mídia Ninja
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Caso Marielle Franco é um exemplo de violência contra políticos

Reprodução/ Mídia Ninja
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Reprodução/ Mídia Ninja
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Homenagem a Marielle na Alerj

PAULO CARNEIRO/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Reprodução/Mídia Ninja
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Élcio Vieira de Queiroz e Ronnie Lessa são suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e o motorista Anderson Gomes

PCERJ/Divulgação
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Autoridades detalham operação que prendeu suspeitos de envolvimento na morte da vereadora e de seu motorista

Alessandro Buzas/Futurapress
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Ao lado de Witzel, Daniel Silveira e Rodrigo Amorim quebram placa de homenagem à Marielle Franco, durante a campanha em 2018

Reprodução/ Redes Sociais
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ELISÂNGELA LEITE/ANISTIA INTERNACIONAL
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Vereadora Marielle Fraznco, morta em 2018

Divulgação
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Jean Wyllys e Marielle Franco

Reprodução/Instagram
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Vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018

Divulgação
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Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos em março de 2018

Reprodução
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Marielle foi assassinada a tiros

Ninja
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Reprodução/ Instagram
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Ela era vereadora pelo PSol, no Rio de Janeiro

Renan Olaz/CMRJ
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A vereadora também se engajou na luta pelos direitos das mulheres

Renan Olaz/CMRJ
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Jose Lucena/futura press/Estadao
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Vereadora Marielle Franco foi assassinada há 5 anos com seu motorista Anderson Gomes

Renan Olaz/CMRJ

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