Em conversa com a coluna, Chaves afirmou que a demora na resolução do atentado abriu as portas para violência política contra as mulheres, expõe forças políticas que paralisam instituições e colocam a democracia brasileira em risco.
“Precisamos continuar perguntando quem mandou matar Marielle e o porquê, mas precisamos insistir também em outra pergunta tão pertinente quanto: que forças são essas que operam de modo que nem a Polícia Civil nem o Ministério Público tenham capacidade de resolver um dos crimes mais relevantes da história recente do Brasil. Está claro que existem forças impeditivas”, disse, acrescentando:
“A falta de um desfecho competente, além de desacreditar as instituições, abre uma porteira para ainda mais violência, sobretudo para as mulheres na política. Para falar só do partido da Marielle, o PSol, foram 18 mulheres parlamentares eleitas que foram ameaçadas de morte recentemente. O não esclarecimento desse caso põe a nossa democracia em xeque”.
Quatro anos depois que o carro com Marielle, Anderson e Fernanda foi crivado de balas no Rio de Janeiro, a investigação foi prejudicada por diversos contratempos. No mês passado, o quinto delegado responsável pelo caso começou a trabalhar. Três grupos de promotores já passaram pelo processo.
“São quatro anos de muitas saudades, muita tristeza e, pior, sem repostas. Quatro anos de impunidade”.
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Marielle Franco e sua irmã Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do governo Lula
Reprodução/Redes sociais
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Marielle Franco
Reprodução
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Placa em homenagem à Marielle Franco
André Borges/Esp. para o Metrópoles
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Monica Benizio
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5 de 27Natalia SG/Metrópoles
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PF e MP encontram elos entre capitão Adriano e acusado de matar Marielle
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Caso Marielle Franco é um exemplo de violência contra políticos
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Homenagem a Marielle na Alerj
PAULO CARNEIRO/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Élcio Vieira de Queiroz e Ronnie Lessa são suspeitos de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e o motorista Anderson Gomes
PCERJ/Divulgação
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Autoridades detalham operação que prendeu suspeitos de envolvimento na morte da vereadora e de seu motorista
Alessandro Buzas/Futurapress
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Ao lado de Witzel, Daniel Silveira e Rodrigo Amorim quebram placa de homenagem à Marielle Franco, durante a campanha em 2018
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17 de 27ELISÂNGELA LEITE/ANISTIA INTERNACIONAL
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Vereadora Marielle Fraznco, morta em 2018
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Jean Wyllys e Marielle Franco
Reprodução/Instagram
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Vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018
Divulgação
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Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos em março de 2018
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Marielle foi assassinada a tiros
Ninja
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Ela era vereadora pelo PSol, no Rio de Janeiro
Renan Olaz/CMRJ
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A vereadora também se engajou na luta pelos direitos das mulheres
Renan Olaz/CMRJ
26 de 27Jose Lucena/futura press/Estadao
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Vereadora Marielle Franco foi assassinada há 5 anos com seu motorista Anderson Gomes
Renan Olaz/CMRJ
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