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Sanções internacionais conterão Bolsonaro golpista, avalia PT

Entorno de Lula acredita que, apesar da proximidade com militares, presidente não tem apoio popular e seria alvo da diplomacia internacional

atualizado 14/06/2022 22:37

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Bolsonaro Presidente Jair Bolsonaro durante enentos com militares brasileiro Igo Estrela/Metrópoles

A avaliação da cúpula do PT é que Jair Bolsonaro de fato conta com o apoio da maioria dos militares para levar a cabo seu projeto de não reconhecer uma eventual derrota. Mas, por dois motivos, Lula acredita que uma eventual adesão militar não seria suficiente para que Bolsonaro fosse bem-sucedido em alguma aventura golpista.

O primeiro ponto é que a aspiração golpista não teria, no restante da sociedade, uma adesão que sequer se aproximasse da que existe, na visão do partido, entre militares.

O segundo aspecto levado em conta por Lula é que, tão logo ensaie algo nesse sentido após a derrota nas urnas, Bolsonaro seria alvo de sanções internacionais, sobretudo na área econômica, vindas dos Estados Unidos, de países do Mercosul e de nações europeias.

O entorno de Lula lembra que, como integrante do Mercosul, o Brasil é signatário do protocolo de Ushuaia sobre compromisso democrático. Assinado em 1998 durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, o documento prevê que “a plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o desenvolvimento de processos de integração entre os Estados Partes deste Protocolo”. E cita sanções como “suspensão dos direitos e obrigações” em caso de “ruptura da ordem democrática”.

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