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Militares golpistas da reserva usam mais Lula que urnas como desculpa

Discurso mira STF e busca atrelar necessidade de intervenção à vitória do petista e não à derrota de Bolsonaro

atualizado 12/06/2022 9:46

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Com o cenário de polarização cada vez mais consolidado e o primeiro lugar de Lula nas pesquisas, generais da reserva próximos do governo e que defendem a legitimidade de uma intervenção militar — o que não tem respaldo constitucional e seria, portanto, um golpe — vêm citando a possibilidade de vitória do petista como a justificativa para se interferir na eleição.

Esses militares, que representam um grupo numeroso na reserva, mas minoritário na ativa, sustentam que o golpe seria necessário não pela derrota do atual presidente por fraude nas urnas, mas pela vitória de um político “condenado por corrupção”.

O discurso alinhavado desconsidera a anulação das condenações pelas diferentes instâncias da Justiça e centra fogo, em especial, no petista e no Supremo Tribunal Federal, no embalo da narrativa de Bolsonaro.

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