No governo de Michel Temer, em 2017, Soares era secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), no Ministério do Planejamento. Naquele ano, ele liderou um plano de demissões para reduzir o número de funcionários nas estatais, o que incluiu a Petrobras.
Soares foi assessor da Presidência da Eletrobras de 2o21 à metade deste ano. Ele atuou no processo de capitalização e saiu da empresa após a privatização.
Em junho, ele escreveu um artigo no portal Jota cujo título era “Como se privatiza uma empresa estatal? Mitos e verdades”. Nele, Soares afirmou que “a Petrobras e as instituições financeiras não podem ser desestatizadas com base na Lei do PND” e que as empresas “requerem leis próprias, específicas de desestatização”.
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O pedido de demissão de José Mauro Coelho, após pressão do presidente Bolsonaro, abre caminho para Caio Mario Paes de Andrade assumir a presidência da Petrobras
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Caio é secretário de desburocratização do Ministério da Economia e tem a bênção do Palácio do Planalto para chegar ao comando da estatal petrolífera. Para assumir o cargo efetivamente, Paes de Andrade precisa passar por assembleia do conselho da empresa
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Formado em comunicação social pela Universidade Paulista (Unip), o indicado à Petrobras é pós-graduado em administração e gestão pela Harvard University e mestre em administração de empresas pela Duke University
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Também é fundador e conselheiro do Instituto Fazer Acontecer, que promove atividades esportivas e de formação para jovens que residem em zonas com baixo IDH
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Em 2019, Paes de Andrade assumiu funções na área pública, com o objetivo de participar do projeto de Transformação Digital do Brasil. Assim, tornou-se presidente do Serpro, onde ficou até agosto de 2020
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Na data, o comunicador passou para a função de secretário de Desburocratização, muito próximo de Guedes e responsável pela plataforma Gov.br
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Caio Paes de Andrade
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Com a saída de José Mauro Coelho, a Petrobras indicou Fernando Borges como presidente interino da estatal
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Borges é diretor-executivo de Exploração e Produção e faz parte do Conselho de Administração da estatal desde abril de 2016. Ele ficará no cargo até a eleição e posse do novo presidente da empresa