Investigação e informações exclusivas em política, negócios, cultura e esporte. Com Athos Moura, Bruna Lima, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Moro segue focado na eleição presidencial, apesar do União Brasil 

Núcleo evangélico de Sergio Moro segue trabalhando e articula reuniões com entidades internacionais

atualizado 08/04/2022 11:52

Compartilhar notícia
Filiação de Sergio Moro ao Podemos Rafaela Felicciano/Metrópoles

Sergio Moro e seu novo partido, o União Brasil, continuam a dar versões contraditórias sobre para que cargo o ex-ministro concorrerá em outubro. Moro segue compartilhando com aliados que mantém seu projeto para o Planalto, ao passo que a sigla quer Moro como um candidato a deputado federal em São Paulo que seja um puxador de votos.

Um dos sinais de que Moro insiste em ser um presidenciável é que o núcleo evangélico de sua pré-campanha no Podemos continua trabalhando a todo vapor, com foco nacional.

10 imagens
Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
1 de 10

Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos

Rafaela Felicciano/Metrópoles
2 de 10

Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil

Andre Borges/Esp. Metrópoles
3 de 10

Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo

Rafaela Felicciano/Metrópoles
4 de 10

Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF

Reprodução
5 de 10

Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro

Rafaela Felicciano/Metrópoles
6 de 10

Rafaela Felicciano/Metrópoles
7 de 10

Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas

Andre Borges/Esp. Metrópoles
8 de 10

Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República

Fábio Vieira/Metrópoles
9 de 10

No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo

Fábio Vieira/Metrópoles
10 de 10

Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"

Rafaela Felicciano/Metrópoles

O grupo negocia reuniões nos próximos dias com entidades cristãs internacionais, como a World Evangelical Alliance e a Religious Liberty Partnership. São agendas mais comuns em campanhas presidenciais do que estaduais. Também está na lista das próximas reuniões a Federação das Comunidades Terapêuticas Evangélicas do Brasil (Feteb).

O líder do núcleo evangélico de Moro, o advogado Uziel Santana, segue trabalhando normalmente. Na semana passada, em carta de despedida à cúpula do Podemos, Santana afirmou que segue tendo “grande esperança” sobre a campanha do ex-juiz.

Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.

Siga a coluna no Twitter e no Instagram para não perder nada.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Siga as redes do Guilherme Amado
Últimas da coluna
Compartilhar