Investigação e informações exclusivas em política, negócios, cultura e esporte. Com Athos Moura, Bruna Lima, Eduardo Barretto e João Pedroso de Campos

Seis dos sete militares que compartilharam viagens de Lula estão no governo

O ministro-chefe do GSI, general Amaro, disse que militares envolvidos no vazamento de informações das viagens de Lula serão exonerados

atualizado 09/08/2023 16:40

Compartilhar notícia
Segurança GSI caminha próximo ao Palácio da Alvorada - Metrópoles Igo Estrela/Metrópoles

A Presidência da República abriga seis dos sete militares que compartilharam informações das viagens de Lula com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do governo Bolsonaro, e com o tenente Osmar Crivelatti, atual assessor de Bolsonaro.

A coluna mostrou que Cid recebeu até março os e-mails do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Lula com detalhes de compromissos oficiais do presidente. Já Crivelatti, o braço-direito de Cid, foi abastecido com as mensagens até julho.

O suboficial Rogério Dias Souza, da Marinha, foi o único militar exonerado das funções na Presidência. Ele deixou o cargo no dia 26 de maio.

Continuam lotados na Presidência o segundo-tenente Luciano Santos da Silva, do Exército, o capitão Jorge Luiz de Magalhães, do Exército, o suboficial Alexandre Pires Moraes, da Marinha, o segundo-tenente Márcio Alex da Silva, do Exército, e a suboficial Dione Jefferson Freire, da Marinha.

O general Marcos Antônio Amaro, atual chefe do GSI, disse ao Metrópoles que uma investigação será aberta contra os militares. Ele afirmou que todos serão exonerados dos cargos.

O GSI também apura se competia aos militares excluir Cid e Crivelatti da lista de transmissão que recebia as informações das viagens presidenciais.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Siga as redes do Guilherme Amado
Últimas da coluna
Compartilhar