“Se a esquerda brasileira radicalizar, uma resposta pode ser via novo AI-5″. Nesta quinta-feira (31/10/2019), a declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), em entrevista à jornalista Lêda Nagle, caiu como uma bomba no meio político nacional. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) se referia ao Ato Institucional editado no período mais duro da ditadura militar – que implicou na cassação de direitos civis e políticos, invalidou mandatos, instituiu a censura no país e fechou o Congresso Nacional.
Bolsonaro tentou desautorizar a fala do filho 03 – e o próprio deputado procurou colocar panos quentes na polêmica, pedindo desculpas e afirmando que foi mal interpretado. Tarde demais: o estrago já estava feito. Políticos, o meio jurídico, entidades de direitos humanos…. a reação negativa à frase de Eduardo foi quase que unânime. E pode ser resumida por um trecho da nota que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), divulgou: “O Brasil jamais regressará aos anos de chumbo”.
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