“Não serão 1 ou 2 que mancharão imagem dos evangélicos”, diz líder

Sóstenes Cavalcante, líder da bancada evangélica, cobrou mais explicações do ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre crise no MEC

atualizado 23/03/2022 18:31

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Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), deputado federal, discursa na tribuna do plenário da Câmara dos Deputados diante de microfone - Metrópoles Divulgação

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da Frente Parlamentar Evangélica, afirmou, nesta quarta-feira (23/3), que os esclarecimentos prestados pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, foram insuficientes. O parlamentar defendeu o direito de defesa do ministro, mas cobrou mais explicações.

Cavalcante tentou blindar a bancada evangélica do suposto favorecimento a pastores a “pedido especial” do presidente Jair Bolsonaro (PL). O deputado disse que Ribeiro não foi indicação da frente e que não serão “dois ou três pastores que vão manchar a imagem” dos evangélicos.

“Não é um, dois ou três pastores que vão manchar a imagem e os brilhantes serviços de centenas de pastores – homens e mulheres – de norte a sul, leste, oeste deste país que prestam relevantes serviços sociais e espirituais à sociedade brasileira. Não podemos julgar todos por atos isolados de um, dois ou três”, afirmou o líder da bancada.

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Presidente Jair Bolsonaro e ministro Milton Ribeiro
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O líder da bancada disse que se encontrou o ministro, nesta quarta-feira, por acaso, em um restaurante, e lhe disse que as informações prestados foram insuficientes. Embora tenha considerado as explicações “insuficientes”, Cavalcante buscou defender o ministro.

“Gostaria de dizer que o amplo direito de defesa no estado democrático de direito e a presunção de inocência é uma premissa que vale para todo cidadão brasileiro. Isto vale para o ministro Milton Ribeiro”, afirmou.

Cavalcante destacou que a bancada segue alinhada com o presidente Bolsonaro.

Em áudios sobre o papel de pastores na destinação de verbas da pasta, revelados pela Folha de S.Paulo, Ribeiro confirma o direcionamento e afirma que faz isso a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os pastores beneficiados não têm cargo e atuam em um esquema informal de obtenção de verbas do Ministério da Educação (MEC).

“Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar”, afirma o ministro na conversa em que participaram prefeitos e os dois religiosos. Os recursos são geridos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do MEC controlado por políticos do Centrão.

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