Muito além do refrão: entenda como a música pode ativar o cérebro

Presente no nosso dia a dia, uma boa canção pode desencadear diferentes sensações no corpo. O ritmo gera emoções e aprendizado

atualizado 20/04/2019 15:41

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Bruce Mars, Unsplash

Presente em todas as culturas, a música é uma forma de arte que combina sons e ritmos. Essa mistura pode desencadear boas lembranças, motiva atletas e emociona os apaixonados. Há décadas, cientistas estudam como as notas musicais provocam o sistema neurológico e influenciam os processos cognitivos do organismo.

Segundo Thaís Martins neurologista do Hospital Santa Lúcia em Brasília, quando a música chega ao cérebro, ela atua nas áreas relacionadas à audição; no sistema límbico, responsável pelas emoções; e no sistema motor. Essa combinação explica a tendência do corpo se movimentar quando alguém liga o som.

Por ativar áreas distintas do sistema neurológico, a música é um potente instrumento de aprendizado. “Fórmulas ou informações que precisam ser decoradas podem ser facilmente memorizadas através da música”, esclarece Thaís.

Recentemente, cientistas da Universidade de Lyon, na França, encontraram a ligação entre ouvir música e o aumento da dopamina no cérebro, considerado um dos principais hormônios da felicidade. O novo estudo reforça um levantamento de 2011, realizado na Universidade de McGill, no Canadá. A pesquisa registrou aumento de 9% na dopamina de pessoas que ouviam músicas.

O professor de música do colégio Indi, em Brasília, Keu Aragão vê na prática os resultados das pesquisas. Ele toca violão, canta e ensina diferentes formas de se comunicar para crianças de 1 a 2 anos. “A música estimula o desenvolvimento dos pequenos porque trabalha diversas áreas do cérebro ao mesmo tempo. O lado sensorial fica mais ativo, a coordenação motora é estimulada e ainda tem o lado lúdico da atividade”, afirma. Formado pela Universidade de Brasília, o docente trabalha na área há quase 10 anos. Além das aulas para os anos iniciais, ensina ainda a jovens e adultos.

Para estimular ao cérebro, a música deve seguir um padrão de escalas de notas, ritmos e ter melodia. Quando segue essas características universais, ativa as zonas relacionadas à emoção e o sistema nervoso se sente recompensado. Por isso, algumas músicas têm a tendência de “grudar” mais na memória.

Um bom exemplo é o hit Rebolation, do grupo Parangolé, uma das músicas mais tocadas do mundo em 2010. “Essa melodia funciona como um looping e continua a tocar de forma involuntária no cérebro. As músicas mais propensas a esse efeito são aquelas com oscilação de ritmo e refrões repetitivos porque desencadeiam a sensação de prazer”, finaliza Thaís.

 

 

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