EUA apura morte de estudante após vacina Johnson & Johnson

Por enquanto, não há evidências diretas de que o imunizante tenha provocado o falecimento do rapaz de 21 anos

atualizado 16/04/2021 18:31

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vacina sendo injetada Fábio Vieira/Metrópoles

Autoridades de Saúde do estado de Ohio, nos Estados Unidos, estão investigando a morte de um estudante de medicina da Universidade de Cincinnati, um dia após ele ter recebido a vacina contra a Covid-19 da Johnson & Johnson, informa o jornal inglês Daily Mail.

O corpo de John Foley, que tinha 21 anos, foi encontrado no domingo (11/4) por seus colegas de quarto, informou a rede de televisão norte-americana FOX. No sábado, o rapaz havia tomado a vacina da J&J, que é aplicada em dose única. Foley faleceu enquanto dormia e, por enquanto, não há relação direta entre a morte dele e o imunizante.

A investigação partirá dos registros médicos sobre a saúde do jovem e dos resultados da autópsia para desvendar a causa da morte e se ela pode estar ligada à fórmula da vacina. Informações preliminares são de que ele teria tido um ataque cardíaco ou um problema respiratório e não uma trombose venosa profunda (formação de coágulos) – reação adversa rara que vem sendo associada tanto à vacina Oxford/AstraZeneca quanto ao imunizante Johnson & Johnson.

Coágulos sanguíneos

Na terça-feira, o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, agências americanas correspondentes ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), recomendaram que os Estados Unidos pausem a vacinação com o imunizante contra a Covid-19 da Johnson & Johnson.

A determinação surgiu por causa dos relatos de seis mulheres que teriam desenvolvido coágulos sanguíneos raros após terem tomado a vacina. O número foi atualizado posteriormente para adicionar outras nove pessoas, incluindo dois voluntários dos testes clínicos e outras sete que tomaram a vacina depois de ela ter sido aprovada para uso emergencial.

O imunizante Johnson & Johnson não está sendo aplicado no Brasil ainda. Em outras ocasiões, a Organização Mundial da Saúde já se manifestou sobre a reação adversa, e a orientação é que as campanhas de imunização continuem, pois o risco de morrer devido a complicações causadas pela Covid-19 é bem maior do que por uma reação adversa relacionada à vacina.

 

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