Inspirados por uma reportagem do jornal Washington Post, pesquisadores da Universidade Federal do ABC (UFABC), em parceria com a Universidade de Bristol, no Reino Unido, criaram um simulador de possíveis cenários do coronavírus no Brasil.
“Queríamos fazer algo robusto, simples e que reproduzisse resultados interessantes. Usamos como base as notícias e pesquisas científicas sobre o tema”, explica José Paulo Guedes Pinto, professor da UFABC e cocriador do projeto, em entrevista à revista Galileu.
O software foi desenvolvido a partir de um programa criado em 1998 para acompanhar a disseminação do vírus da gripe. O simulador prevê qual será a situação se o distanciamento aumentar ou diminuir, por exemplo, ou se o vírus se tornar mais contagioso.
Com base nas simulações, a equipe afirma que o isolamento social é a alternativa mais eficaz para diminuir a curva de pessoas infectadas. Outra ponderação importante é que o vírus pode reaparecer e causar novos surtos no futuro.
