Com Mandetta em xeque, Saúde reforça pedido de isolamento social

Com ministro convocado para reunião com Bolsonaro, segundo escalão do Ministério da Saúde deu entrevista coletiva diária sobre o coronavírus

atualizado 06/04/2020 18:29

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A crise política em torno do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, está influenciando a dinâmica da entrevista coletiva diária sobre as ações do governo sobre o coronavírus. Nesta segunda (06/04), foram permitidas apenas duas perguntas de jornalistas, mas o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Wanderson Oliveira, aproveitou uma delas para reforçar os pedidos por distanciamento social como forma de frear o contágio enquanto os sistemas de saúde se preparam e se equipam.

“Moro em Brasília e tenho visto que pessoas estão saindo um pouco mais. Esperamos que essas pessoas percebam a necessidade do distanciamento social. É temporário, não é permanente”, apelou o funcionário de segundo escalão. “As pessoas devem seguir orientações dos seus estados e município e pedimos a essas autoridades que façam analise diária”, completou.

A equipe do Ministério da Saúde está toda sob pressão, porque o governo federal liderado pelo presidente Jair Bolsonaro quer a flexibilização das medidas de distanciamento, para que a economia volte a rodar.

“Abrir o sistema para populações jovens se infectarem em teoria é razoável, mas desde que tivéssemos leitos, respiradores e equipamentos de proteção suficientes pros profissionais”, completou, fazendo uma pequena sinalização de que a equipe aceita discutir uma abertura, mas no futuro.

Um dos “concorrentes” ao cargo de Mandetta, o ex-ministro Osmar Terra tem criticado a quarentena e defendido que ela até aumenta o perigo de contágio, opinião que vai contra as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas se aproxima do pensamento de Bolsonaro.

Balanço
O Ministério da Saúde atualizou na tarde desta segunda-feira (06/04) os dados do coronavírus no Brasil. No momento, o país tem 12.056 casos confirmados e 553 óbitos decorrentes da Covid-19. A taxa de mortalidade é de 4,6%.

O estado de São Paulo continua sendo a unidade federativa com maior número de casos confirmados: são 4.866. Rio de Janeiro (1.461), Ceará (1.013), Distrito Federal (473) e Amazonas (532) também estão entre os locais com maior número de casos.

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