Cientistas atualizam lista de principais complicações da Covid longa

Condição pode ser responsável por problemas graves de saúde que podem levar, inclusive, à morte

atualizado 24/02/2022 16:47

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veias e artérias do pescoço Science Photo Library/GettyImages

Com a diminuição de mortes e casos graves da Covid-19 por conta das vacinas, as consequências da infecção pelo coronavírus no organismo do paciente voltam a chamar a atenção da comunidade médica.

Pesquisadores da Universidade de Washington em Saint Louis, nos Estados Unidos, fizeram uma revisão de estudos e alertam que qualquer pessoa recuperada da Covid-19 pode sofrer complicações no ano seguinte à infecção.

Os efeitos mais perigosos da Covid longa são:

– Ataque cardíaco;
– Doença arterial coronariana;
– Infarto;
– Falência cardíaca;
– Coágulos sanguíneos;
– Batimentos irregulares;
– Embolia pulmonar;
– Desordens de ansiedade;
– Depressão;
– Estresse.

Foram analisados os dados de 150 mil pessoas que tiveram Covid-19 para chegar às consequências mais comuns. O risco de ter um ataque cardíaco, por exemplo, é 63% maior para quem já teve a infecção. A chance de doença arterial coronariana sobe para 72%, e para infarto, 52%.

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo
Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais
Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar
A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus
Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo
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Sem ter um nome definitivo, o conjunto de sintomas que continua após a cura da infecção pelo coronavírus é chamado de Síndrome Pós-Covid, Covid longa, Covid persistente ou Covid prolongada

Freepik
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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo

Pixabay
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Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais

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Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar

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A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus

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Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo

Metrópoles
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Especialistas acreditam que a Covid longa pode ser uma "segunda onda" dos danos causados pelo vírus no corpo. A infecção inicial faz com que o sistema imunológico de algumas pessoas fique sobrecarregado, atacando não apenas o vírus, mas os próprios tecidos do organismo

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Por enquanto, ainda não há um tratamento adequado para esse quadro clínico que aparece após a recuperação da Covid-19. O foco principal está no controle dos sintomas e no aumento gradual das atividades do dia a dia

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Também chama a atenção dos cientistas o aumento da quantidade de pacientes com depressão e ansiedade.

“Não é só um vírus respiratório, é um vírus sistêmico que pode provocar danos e consequências clínicas em praticamente todos os órgãos — incluindo transtornos de saúde mental e declínio neurocognitivo”, escrevem os pesquisadores de um dos estudos analisados.

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