Após 3ª dose, paciente tem 90% menos risco de morrer de Covid

Pesquisa publicada no New England Journal of Medicine analisou dados de 850 mil israelenses que tomaram vacina Pfizer

atualizado 09/12/2021 16:56

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Vacinação contra a Covid Fábio Vieira/Metrópoles

De acordo com um estudo feito por cientistas israelenses, pessoas que tomaram a terceira dose da vacina contra a Covid-19 têm 90% menos chance de morrer em consequência da doença do que quem completou o esquema vacinal com duas doses.

A pesquisa foi publicada na revista científica New England Journal of Medicine, e foram analisados dados de 850 mil pessoas com mais de 50 anos que receberam duas doses da Pfizer pelo menos cinco meses antes do começo do levantamento. Cerca de 90% dos participantes tomou o reforço.

Foram comparados os óbitos por Covid-19 ocorridos entre os dois grupos. Segundo os autores, os participantes que receberam o booster tiveram taxa de mortalidade muito menor — 65 mortes entre 758.118 pessoas. Entre os que não tomaram o reforço, foram 137 óbitos em 85.090 indivíduos.

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

Aline Massuca/ Metropoles
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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

Gustavo Alcantara / Metropoles
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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

Igo Estrela/Metrópoles
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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os pesquisadores alertam que o período de análise dos dados foi curto, de apenas 54 dias, e não está claro como a imunidade será influenciada pelo reforço a longo prazo. O estudo foi realizado por cientistas da Clalit Health Services e Ben-Gurion University of the Negev, ambos em Israel.

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