Tarcísio quer tucano no Republicanos para destravar relação com Alesp

Tarcísio de Freitas tenta convencer deputado Carlão Pignatari, ex-presidente da Alesp, a mudar de partido e cuidar da articulação do governo

atualizado 30/08/2023 23:37

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Imagem colorida mostra foto Carlão Pignatari, homem branco, grisalho, de óculos, do busto para cima, de terno azul e gravata, sorrindo para a foto - Metrópoles Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

São Paulo — Depois de uma série de derrotas na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) articula um convite para que o ex-presidente da Casa Carlão Pignatari (PSDB) migre para o seu partido para coordenar a articulação do governo com os deputados estaduais.

O convite já teria a anuência do secretário de Governo, Gilberto Kassab (PSD), encarregado das negociações políticas entre o Palácio dos Bandeirantes e a Alesp.

Ex-prefeito de Votuporanga, o deputado estadual Carlão Pignatari está na Assembleia desde 2011 e presidiu a Casa entre 2021 e o começo de 2023. O tucano também foi líder do governo João Doria na Casa e é visto como um político bem articulado, capaz de ajudar a montar uma base de apoio sólida a Tarcísio na Alesp e ajudar o governador a provar seus projetos.

Segundo aliados do deputado, Carlão está descontente com o PSDB, que vive uma crise interna acentuada desde a histórica derrota do ex-governador Rodrigo Garcia em 2022. O parlamentar também recebeu convites de filiações de outras legendas, como PL e o próprio PSD de Kassab.

Sua desfiliação, porém, teria de ser um movimento acordado com os tucanos, que teriam de liberar o deputado, ou aguardar a próxima janela partidária, prevista para o começo do ano que vem, antes das eleições municipais.

Aliados de Tarcísio afirmam que o plano do governador é que Carlão assuma os trabalhos hoje delegados ao deputado estadual Jorge Wilson Xerife do Consumidor (Republicanos), atual líder do governo, e preparar o terreno para que ele retorne à presidência da Alesp em 2025, no lugar do presidente, André do Prado (PL).

Mas há também auxiliares também que neguem tanto o convite para a migração partidária a a intenção de levá-lo à liderança. Para estes auxiliares de Tarcísio, não há crise com a Alesp, que estaria aprovando os projetos do governo.

A articulação envolveria ainda recrutar outros deputados do PSDB e também do União Brasil para se filiarem ao Republicanos e também ao PP, partido que recentemente recebeu a inscrição do secretário da Casa Civil de Tarcísio, Arthur Lima, homem de confiança do governador.

Na Alesp, Tarcísio não vem conseguindo quórum para votar projetos tidos como simples, como o que aumenta as taxas do Tribunal de Justiça (TJSP) ou o que prevê o ingresso de São Paulo no Consórcio de Integração do Sul e do Sudeste (Cosud).

Por outro lado, os deputados têm aprovado blocos de projetos de lei próprios, muitos deles que desagradam o governo ou de implementação improvável, o que forçará Tarcísio a vetá-los, criando constrangimentos eleitorais.

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