“Cotistas e pobres”: PUC-SP investiga ofensas contra estudantes da USP

Reitoria da PUC-SP instaurou investigação após alunos da Faculdade de Direito chamarem estudantes da USP de "cotistas e pobre" durante jogos

atualizado 18/11/2024 10:18

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Imagem mostra entrada da PUC-SP - Metrópoles Reprodução

São Paulo — A reitoria da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) determinou a apuração do episódio envolvendo alunos da Faculdade de Direito, que chamaram estudantes da Universidade de São Paulo (USP) de “cotistas” e “pobres”, nesse sábado (17/11), em Americana, no interior do estado, durante os Jogos Jurídicos Estaduais.

“A reitoria determinou à Faculdade de Direito a apuração dos fatos, com o rigor necessário, a partir das normas universitárias e legais, promovendo a responsabilização e conscientização dos envolvidos”, diz, em nota. “Manifestações discriminatórias são vedadas pelo Estatuto e pelo Regimento da Universidade, além de serem inadmissíveis e incompatíveis com os princípios e valores de nossa Instituição”, afirma.

A reitoria também afirma que a PUC-SP promove a inclusão social e racial, por meio de programas de bolsas na graduação e na pós-graduação, bem como de permanência dos estudantes bolsistas. “Além disso, participa desde a criação das políticas públicas de inclusão como o Prouni e o Fies”, afirma.

A reitoria diz que foram incluídos letramento racial na formação dos docentes e implementado programa de ação afirmativa para contratação exclusiva de docentes negros até que atinjam o número correspondente ao percentual da população negra em São Paulo definida pelo IBGE.

“Por fim, nos solidarizamos com os estudantes ofendidos e com todos que presenciaram esse episódio intolerável. Na PUC-SP combatemos o racismo a partir de uma perspectiva antirracista ativa”, diz.

Caso

Alunos da Faculdade de Direito da PUC-SP gritaram “cotistas” e “pobres” para ofender estudantes da Faculdade de Direito da USP durante partida de handebol dos Jogos Jurídicos Estaduais. Representantes das duas universidades repudiaram os gritos, considerados racistas e aporofóbicos (preconceito contra pobres).

Veja:

Os gritos estão registrados em vídeos postados na internet e geraram reação imediata por parte do Centro Acadêmico XI de Agosto, representante dos alunos da Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco, bem como do Centro Acadêmico 22 de Agosto, que representa estudantes da PUC-SP.

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