Começam a vigorar nesta segunda-feira (10/3) as novas tarifas impostas pelo governo da China contra os Estados Unidos, em retaliação ao “tarifaço” anunciado pelo presidente norte-americano Donald Trump.
O que aconteceu
- Pequim impôs tarifas de 15% sobre produtos agrícolas dos EUA, como frango, trigo e milho.
- Já produtos como soja, carne suína, carne bovina e frutas serão taxados em 10%.
- Atualmente, a China é o maior mercado externo para os produtos agrícolas dos EUA.
- Em resposta às medidas anunciadas por Trump, a China suspendeu as importações de soja de três entidades dos EUA, além da compra de toras de madeiras norte-americanas.
- Segundo o governo chinês, as mercadorias enviadas antes desta segunda-feira e importadas até o dia 12 de abril não serão atingidas pelas novas taxas.
Sanções a empresas
Pequim também impôs sanções a 15 empresas dos EUA, entre as quais uma fabricante de drones que atende ao Exército norte-americano. Essas companhias precisarão, a partir de agora, de uma permissão especial para adquirir produtos chineses.
Outras 10 empresas dos EUA foram proibidas de fazer negócios com a China.
No mês passado, Donald Trump anunciou tarifas de 10% sobre praticamente todas as importações da China. Na semana passada, esse percentual foi elevado para 20%.
De acordo com informações do jornal The New York Times, a tarifa média cobrada pelos EUA sobre produtos da China chegou a 39%, ante apenas 3% do início do primeiro mandato de Trump, em 2017.
