Alckmin rebate críticas de Trump a tarifas: “Brasil não é problema”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o Brasil está entre os países que "roubam" os norte-americanos com tarifas altas

atualizado 10/03/2025 9:09

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Vice-presidente Geraldo Alckmin discursa na COP29, em Baku, no Azerbaijão - Metrópoles Cadu Gomes/VPR

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta segunda-feira (10/3) que o “Brasil não é problema para os Estados Unidos (EUA)” no caso das tarifas comerciais.

Ao ser questionado sobre as recentes declarações do presidente Donald Trump sobre o Brasil ser um dos países que roubam os EUA com tarifas altas, Alckmin ressaltou que a relação comercial entre os países é superavitária (quando exportações são maiores que as importações) para os norte-americanos. Sendo assim, para ele, o “Brasil não é o problema” dos EUA.

“O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Os Estados Unidos têm um grande déficit de balança comercial, ele importa mais que exporta. Mas não é o caso do Brasil. No caso do Brasil, os Estados Unidos têm superávit comercial na balança de bens e de serviços. O Brasil não é problema”, reforçou o vice-presidente em entrevista ao Jornal da CBN.

Tarifaço de Trump

O “tarifaço” de Trump contra alguns países entrou em vigor na última terça-feira (4/3), com alíquotas de 25% para produtos importados do Canadá e do México. O republicano também taxou a China, que prometeu “lutar até o fim” na disputa comercial com os EUA.

“Outros países têm usado tarifas contra nós por décadas, e agora é a nossa vez de começar a usá-las contra esses outros países. Em média, a União Europeia, China, Brasil, Índia, México e Canadá — vocês já ouviram falar deles — e inúmeras outras nações nos cobram tarifas tremendamente mais altas do que cobramos deles. É muito injusto”, avaliou Trump.

“Fomos roubados por décadas por muitos países no mundo e não vamos deixar que isso aconteça mais”, atacou. “A partir de 2 de abril, tarifas recíprocas entram em vigor. Não importa o que eles nos taxarem, nós os taxaremos”, completou.

Com o objetivo de mitigar os efeitos dessa tensão comercial para o Brasil, Alckmin se reuniu, na semana passada, com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e o representante comercial norte-americano, Jamieson Greer.

Para o vice-presidente, é positivo o diálogo com o governo dos Estados Unidos sobre as tarifas comerciais. “O que é importante? É o diálogo, esse é um bom caminho. O comércio exterior tem que ser um ganha-ganha”, acrescentou.

Segundo Alckmin, o Brasil buscará várias alternativas e buscará “aprofundar a relação com os Estados Unidos”. “O maior parceiro comercial do Brasil é a China, mas o maior investidor no Brasil são os Estados Unidos”, disse.

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