A Eletrobras convocou para o dia 26 de fevereiro uma assembleia geral extraordinária para analisar possíveis mudanças em seu estatuto.
Entre as principais alterações em pauta, estão o aumento de uma vaga na atual composição do Conselho de Administração da empresa, que passaria de nove para 10 integrantes.
A quantidade de membros independentes subiria de cinco para seis, “a fim de assegurar que o Comitê de Pessoas e Governança, o Comitê de Planejamento e Projetos e o Comitê de Auditoria e Riscos sejam compostos exclusivamente por membros independentes”.
Outras mudanças
- A companhia também deve aprovar uma mudança no chamado quórum qualificado de deliberação no Conselho de Administração – dos atuais dois terços para maioria absoluta.
- A reforma do estatuto também deve prever uma regra que impeça os membros do conselho de acumular mais de quatro posições em colegiados de outras companhias abertas.
“A proposta prevê a necessidade de que as pessoas eleitas para compor o Conselho de Administração, além de possuírem reputação ilibada, detenham conhecimentos e experiência profissional adequados ao cargo e efetiva disponibilidade de tempo para se dedicar às suas funções”, diz a Eletrobras.
- A Eletrobras também discutirá a atuação da companhia no mercado varejista de energia elétrica, o que demandaria mudanças no objeto social da empresa.
As informações constam de documento encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na última sexta-feira (24/1).
Segundo a Eletrobras, as propostas a serem debatidas na assembleia integram um “conjunto de reformas ao estatuto social da companhia, visando à consolidação de práticas de governança corporativa”.
