UKRINFORM/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Image
As negociações entre a Ucrânia e a Rússia têm dados “passos positivos” no 17º dia de guerra entre os dois países. A declaração foi dada pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em entrevista coletiva neste sábado (12/3). Ele disse “estar feliz” durante o pronunciamento.
“A Federação Russa nos deu ultimatos desde o início, que não aceitamos”, explicou. “Agora eles começam a falar sobre algo, não apenas lançando ultimatos. É um enfoque fundamentalmente diferente”, completou.
Zelensky não deixou claro quando ocorreram as últimas negociações. No entanto, o presidente russo, Vladimir Putin, já afirmou que as tratativas acontecem “quase diariamente”. Representantes dos dois país encontraram-se presencialmente em quatro ocasiões.
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A relação conturbada entre Rússia e Ucrânia, que desencadeou conflito armado, tem deixado o mundo em alerta para uma possível grande guerra
Anastasia Vlasova/Getty Images
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A confusão, no entanto, não vem de hoje. Além da disputa por influência econômica e geopolítica, contexto histórico que se relaciona ao século 19 pode explicar o conflito
Agustavop/ Getty Images
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A localização estratégica da Ucrânia, entre a Rússia e a parte oriental da Europa, tem servido como uma zona de segurança para a antiga URSS por anos. Por isso, os russos consideram fundamental manter influência sobre o país vizinho, para evitar avanços de possíveis adversários nesse local
Pawel.gaul/ Getty Images
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Isso porque o grande território ucraniano impede que investidas militares sejam bem-sucedidas contra a capital russa. Uma Ucrânia aliada à Rússia deixa possíveis inimigos vindos da Europa a mais de 1,5 mil km de Moscou. Uma Ucrânia adversária, contudo, diminui a distância para pouco mais de 600 km
Getty Images
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Percebendo o interesse da Ucrânia em integrar a Otan, que é liderada pelos Estados Unidos, e fazer parte da União Europeia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou atacar o país, caso os ucranianos não desistissem da ideia
Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Uma das exigências de Putin, portanto, é que o Ocidente garanta que a Ucrânia não se junte à organização liderada pelos Estados Unidos. Para os russos, a presença e o apoio da Otan aos ucranianos constituem ameaças à segurança do país
Poca/Getty Images
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A Rússia iniciou um treinamento militar junto à aliada Belarus, que faz fronteira com a Ucrânia, e invadiu o território ucraniano em 24 de fevereiro
Kutay Tanir/Getty Images
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Por outro lado, a Otan, composta por 30 países, reforçou a presença no Leste Europeu e colocou instalações militares em alerta
OTAN/Divulgação
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Apesar de ter ganhado os holofotes nas últimas semanas, o novo capítulo do impasse entre as duas nações foi reiniciado no fim de 2021, quando Putin posicionou 100 mil militares na fronteira com a Ucrânia. Os dois países, que no passado fizeram parte da União Soviética, têm velha disputa por território
AFP
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Além disso, para o governo ucraniano, o conflito é uma espécie de continuação da invasão russa à península da Crimeia, que ocorreu em 2014 e causou mais de 10 mil mortes. Na época, Moscou aproveitou uma crise política no país vizinho e a forte presença de russos na região para incorporá-la a seu território
Elena Aleksandrovna Ermakova/ Getty Images
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Desde então, os ucranianos acusam os russos de usar táticas de guerra híbrida para desestabilizar constantemente o país e financiar grupos separatistas que atentam contra a soberania do Estado
Will & Deni McIntyre/ Getty Images
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O conflito, iniciado em 24 de fevereiro, já impacta economicamente o mundo inteiro. Na Europa Ocidental, por exemplo, países temem a interrupção do fornecimento de gás natural, que é fundamental para vários deles
Vostok/ Getty Images
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Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo
Vinícius Schmidt/Metrópoles
O último encontro entre os dois países, realizado na última quinta-feira (10/3), não terminou bem. Os chefes da diplomacia russa, Sergey Lavrov, e ucraniana, Dmytro Kuleba, saíram da reunião sem um consenso.
Ainda neste sábado, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, informou que as reuniões seguirão ocorrendo por videoconferência, mas não deu mais detalhes.
Em sua declaração, o presidente ucraniano divulgou que no mínimo 1,3 mil soldados ucranianos morreram desde o início das invasões russas. Este é o primeiro saldo divulgado pela Ucrânia até agora. Já a Rússia “sofreu muito mais baixas”.
I spoke with @OlafScholz, @EmmanuelMacron. We discussed countering the aggressor, RF crimes against civilians. I ask my partners to help in releasing the captive mayor of Melitopol. Prospects for peace talks also discussed. We must stop the aggressor together
Também neste sábado (12/3), Macron e Scholtz conversaram por telefone com Putin. Em nota, o Kremlin não mencionou um cessar-fogo, e diz que o presidente russo acusou os soldados ucranianos de “violações flagrantes” dos direitos humanos durante a conversa.
Putin ressaltou que as forças ucranianas faziam uso de “assassinatos extrajudiciais de opositores”, “tomada de reféns civis” e seu “uso como escudo humano”, bem como a “distribuição de armas pesadas em áreas residenciais, perto de hospitais, escolas e creches”. Não há notas oficiais da França e Alemanha.
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