UE e Otan pensam em enviar tropas para Ucrânia, diz premier eslovaco

De acordo com Robert Fico, países da UE e Otan estão pensam em enviar militares para lutar na Ucrânia por meio de acordos bilaterais

atualizado 26/02/2024 15:27

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Imagem colorida mostra Robert Fico ao lado da bandeira da Eslováquia - Metrópoles Mateusz Wlodarczyk/NurPhoto via Getty Images

O primeiro-ministro da Eslováquia revelou, nesta segunda-feira (23/2), que alguns países da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pensam em enviar tropas para a Ucrânia.

“Um grupo de estados membros da União Europeia e da Otan estão a ponderar enviar o seu pessoal militar para a Ucrânia com base em acordos bilaterais”, disse Robert Fico antes do encontro que será realizado em Paris para discutir o conflito no Leste Europeu.

Apesar da revelação, o premier eslovaco prometeu que seu país não enviará soldados para o campo de batalha na Ucrânia. “Mesmo que minha posição me custe o cargo de primeiro-ministro, farei de tudo para impedir a participação direta de soldados eslovacos na Ucrânia”, afirmou.

Segundo Fico, não existem formas de impedir que outros países membros da UE e Otan selem acordos bilaterais para o envio de tropas à Ucrânia, mas fez um alerta. “Acreditamos que a decisão desencadeará uma enorme escalada de tensão”, disse.

Desde o início do conflito, países que compõem o bloco econômico e aliança militar têm sido os grandes financiadores de Kiev no conflito que completou dois anos no último sábado (24/2).

Apesar do apoio humanitário, financeiro e militar que o país liderado por Volodymyr Zelensky recebeu desde o início do conflito com os russos, essa é uma das primeiras manifestações sobre o envio de soldados da UE e Otan para a guerra.

Situação segue delicada para a Ucrânia

Em dois anos de guerra, a situação da Ucrânia no campo de batalha segue delicada em uma guerra sem previsão para um cessar-fogo temporário ou definitivo. Ainda que os ucranianos tenham recebido uma enorme quantidade de equipamento militar, como munições, tanques e aeronaves, o apoio internacional ainda não refletiu no campo de batalha.

Até o momento, a Rússia conquistou algumas posições importantes em solo ucraniano, como as regiões de Luhansk e Donetsk, no Donbass controlado por separatistas russos, além de Zaporizhzhia e Kherson. Ambas as áreas foram anexadas por Putin, ainda em 2022. Já no início deste ano as tropas russas afirmaram ter conquistado Avdiivka, Pobeda e Krynky.

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