Netflix: plano de assinatura mais barata é divisor de águas, diz banco

Para o Bank of America, assinatura mais barata e com propagandas pode multiplicar as receitas da Netflix e levar a uma alta de 25% nas ações

atualizado 15/11/2022 15:44

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Imagem colorida da logo da Netflix - Metrópoles John-Mark Smith/Pexels

No início do mês, a Netflix anunciou um plano de assinatura 30% mais barato, com custo de R$ 18,90 no Brasil e US$ 6,99 nos Estados Unidos. A diferença para o plano básico anterior é simples: a cada hora de séries ou filmes, o espectador pode ter que assistir de quatro a cinco comerciais com duração de 15 a 30 segundos.

Embora as propagandas pareçam um baita inconveniente, principalmente para uma geração habituada a assistir TV sem interrupções de publicidade, analistas apostam que o custo mais baixo será suficiente para trazer novos clientes (e dinheiro novo para o caixa).

O Bank of America (BofA) divulgou um relatório aos clientes dizendo que a nova estratégia da Netflix pode ser um divisor de águas na história da empresa, na medida em que pode resolver dois problemas de uma só vez.

A primeira solução é a multiplicação de receita publicitária. A própria Netflix anunciou que a primeira cota de propagandas foi preenchida em pouco tempo, e que havia uma demanda excedente de empresas que buscam exibir suas marcas e produtos nos comerciais da plataforma.

Também pudera: são mais de 220 milhões de assinantes no mundo todo. Mesmo que apenas uma parcela dos clientes migre para o plano mais econômico, estamos ainda falando de um público espectador que a TV não alcança tão facilmente. Segundo o banco, a receita extra com publicidade pode chegar a mais de US$ 700 milhões no ano que vem.

“Compartilhadores de senhas”

O segundo benefício, diz o BofA, é a redução dos “compartilhadores de senhas”, os assinantes que pagam somente um plano e dividem entre diferentes aparelhos e pessoas. A Netflix ensaiou lançar uma ofensiva contra esse público, criando restrições de localização e endereço de IP para acessar as contas.

No entanto, os analistas do banco acreditam que a assinatura mais barata pode ser um caminho menos controverso para converter os compartilhadores em clientes. Nas contas do BofA, 100 milhões de usuários dividem suas contas da Netflix e podem, no futuro, engordar os números de assinaturas.

A equipe de análise do banco acredita que as ações da Netflix podem subir 24% no médio prazo, alcançando o patamar de US$ 370 por papel. Na última semana, depois de divulgar o balanço, a empresa de streaming já subiu 20% na bolsa americana.

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