Refrigerantes são cheios de açúcares e conservantes. Já é sabida a relação dessas bebidas com o aparecimento de gastrite, ganho de peso, osteoporose e até diabetes. Eliminar esse produto da dieta é um passo importante para levar uma vida mais saudável.
Uma alternativa para preencher o vazio deixado pela bebida gaseificada é o kombucha. Apesar do nome diferentão, o preparo é um tipo de chá fermentado.
Artesanal
Normalmente feito em casa, o kombucha é originado da fermentação dos chás-pretos, verdes ou mates adoçados.
“O kombucha é fermentado com uma colônia simbiótica de bactérias e leveduras chamada Scoby [Symbiotic Culture of Bacteria and Yeast]”, detalha a especialista em fermentação e cozinha macrobiótica Maíra Hanashiro.
De acordo com a especialista, cada pessoa pode produzir o kombucha com sabor adequando ao seu próprio paladar. É justamente daí que vem a semelhança com o refrigerante: basta adicionar açúcar, limão, xarope de guaraná ou outras frutas.
A produção da bebida é trabalhosa. “Precisa fazer um chá e deixar fermentando. Na segunda fermentação, ele fica gaseificado e com sabor. Para produzir o kombucha, é necessário cultivar uma scoby junto a 10% do chá da safra anterior.”
O kombucha oferece várias propriedades positivas para o organismo, a bebida auxilia na recomposição da flora intestinal, melhora o sistema imunológico e até auxilia no emagrecimento.
A bebida regula o processo digestivo e tem efeitos positivos no cérebro. Os adeptos costumam consumir de dois a três copos do chá resultante dessa combinação benéfica de microrganismos (leveduras e bactérias) por dia. Porém, não há milagre:
É importante que ele não seja vendido como um superalimento. Isso não existe
Maíra Hanashiro
Ainda há a oportunidade de comprar a bebida pronta, em confecções de 300ml. O preço médio é de R$ 14,50.
