Precatório: PCDF desarticula bando que deu prejuízo de R$ 2 mi a vítimas

São cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em cidades do DF e Goiás

atualizado 22/07/2020 9:17

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Viatura da Corf, PCDF PCDF/ Divulgação

Policiais da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf), com o apoio de unidades do Departamento de Polícia Especializada (DPE) e da Polícia Civil de Goiás (PCGO), deflagraram, na manhã desta quarta-feira (22/7), a Operação Postulatio. O objetivo é desarticular uma organização criminosa que teria aplicado golpe do precatório e dado prejuízo às vítimas de mais de R$ 2 milhões.

Os alvos são acusados de prática de crimes como falsidade ideológica (pena de 1 a 3 anos), falsificação de documento (pena de 2 a 6 anos), uso de documento falso (pena de 2 a 6 anos), estelionato (pena de 1 a 5 anos) e lavagem de dinheiro (pena de 3 a 10 anos).

Até as 9h desta quarta (22/7), 11 pessoas foram presas, além da apreensão de seis veículos, documentos diversos, objetos eletrônicos, relógios e máquina de contar dinheiro, entre outros objetos.

De acordo com as investigações, os suspeitos, mediante a produção e uso de documentos falsos, se passavam por titulares de um precatório  – espécie de requisição de pagamento de determinada quantia a que a Fazenda Pública/Estado foi condenada em processo judicial –, e vendiam, com desconto, este direito futuro de receber do Estado à terceiros. Tais precatórios eram de ações judiciais no Pará, Minas Gerais, Tocantins e Sergipe.

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PCDF conduziu a investigação
Todos os itens apreendidos foram entregues à Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), no complexo da Polícia Civil do DF
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PCDF conduziu a investigação

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Todos os itens apreendidos foram entregues à Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), no complexo da Polícia Civil do DF

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Ainda não há indiciados

Divulgação/PCDF

Os documentos falsos também eram utilizados para que os suspeitos abrissem contas em uma instituição bancária no Distrito Federal, onde os valores eram depositados, para produzirem procurações em diversos cartórios e criarem empresas (na área de alimentação, beleza, construção e eventos), onde o dinheiro era lavado.

Os integrantes da organização criminosa possuem várias identidades, CPF e CNPJs. Um deles, por exemplo, tem seis identificações. As vítimas somente tomavam conhecimento do golpe quando se habilitavam no processo judicial. As investigações tiveram início em outubro de 2019 e, até o presente momento, foram identificadas oito vítimas, tanto pessoas jurídicas quanto advogados, de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas.

São cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão na Asa Norte, Lago Sul, Águas Claras, Arniqueira, Sobradinho, Gama, Goiânia (GO), Aparecida de Goiânia (GO), Goianésia (GO) e Santo Antônio do Descoberto (GO).

O nome da operação remete ao fato de pedir insistentemente, solicitar ou suplicar. São mobilizados 150 policiais.

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