PMDF mobiliza até setor administrativo e contará com 100% do efetivo na posse de Lula

SSP-DF informou que o plano de segurança pública para o dia da posse presidencial de Lula está em fase de elaboração. Efetivo será de 100%

atualizado 16/12/2022 7:39

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Matheus Veloso/Metrópoles

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) irá disponibilizar todo o efetivo da corporação para as posses do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do governador reeleito do DF, Ibaneis Rocha (MDB), marcadas para 1º de janeiro de 2023.

Em circular assinada pelo subcomandante-geral da corporação, Klepter Rosa Gonçalves, a corporação determinou que militares da ativa, prestadores de serviço e servidores civis comissionados que atuam no expediente administrativo deverão estar mobilizados no primeiro dia do ano.

Com isso, o período de descanso para quem atua nos setores burocráticos da instituição foi dividido em duas datas: de 19 a 23 de dezembro deste ano e de 9 a 13 de janeiro de 2023.

Em nota enviada ao Metrópoles, a PMDF confirmou a alteração “em função das posses” em Brasília.

Veja o documento:

Recesso de Final de Ano by Felipe Torres on Scribd

Esquema de segurança

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) informou que o plano para garantir uma posse tranquila ao novo presidente da República e a Ibaneis está em fase de elaboração. O planejamento conta com a participação de instituições locais e federais.

A tensão elevou-se na última segunda-feira (12/12), quando o centro da capital federal transformou-se em um verdadeiro cenário de guerra, com carros e ônibus incendiados, explosões, tiros, bombas e um rastro de destruição.

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Manifestantes atearam fogo em carro em posto de gasolina próximo à sede da PF
Bombas, tiros e gás de pimenta foram usados para tentar evitar a invasão ao prédio da Polícia Federal
Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones
Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília
Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília
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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal

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Manifestantes atearam fogo em carro em posto de gasolina próximo à sede da PF

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Bombas, tiros e gás de pimenta foram usados para tentar evitar a invasão ao prédio da Polícia Federal

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Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Os protestos ocorreram no mesmo dia da diplomação de Lula, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e começaram após a prisão do cacique bolsonarista José Acácio Tserere Xavante, acusado de promover atos antidemocráticos. Revoltados, os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir a sede da Polícia Federal (PF).

O saldo negativo também contabilizou a depredação de nove hotéis, uma delegacia e um posto de gasolina.

PMDF criticada

Mesmo com muitas cenas documentadas em vídeos e fotos, ninguém foi preso durante e após os atos de vandalismo, o que gerou uma enxurrada de críticas à PMDF. Por essa razão, a corporação emitiu nota de repúdio contra “toda e qualquer matéria ou opinião veiculada que venha levianamente a caluniar” a instituição.

Texto publicado no site da PMDF pontua que as equipes de militares atuaram de forma técnica diante dos protestos.

A nota afirma que os PMs seguiram “a doutrina operacional aplicada na corporação, baseada pela legalidade para dispersar os baderneiros, seguindo o uso diferenciado e progressivo da força, visando preservar vidas e restabelecendo de forma gradativa a ordem pública nos diversos locais afetados”.

Confira o texto na íntegra:

Nota da PMDFNa ocasião, manifestantes entraram em confronto com policiais, arremessaram paus, pedras e placas, e colocaram fogo em carros e ônibus. Os criminosos alegavam que o ato seria uma resposta à prisão de um indígena bolsonarista.

 

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Botijões de gás espalhados em pista
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal
Ao menos cinco ônibus foram queimados
Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones
A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado
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Manifestantes atearam fogo em carro em posto de gasolina próximo à sede da PF

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Botijões de gás espalhados em pista

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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal

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Ao menos cinco ônibus foram queimados

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Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones

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A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Letreiro de ônibus

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Vidro quebrado em loja de shopping

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Clientes dentro de shopping aguardam diminuição da movimentação próximo à sede da PF

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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PCDF instaura inquérito

Desde a última segunda, a Polícia Civil do DF (PCDF) colhe depoimentos e analisa imagens gravadas para apurar a ação de um grupo criminoso que teria organizado, financiado e praticado atos de vandalismo na capital do país.

As ações foram divulgadas na quarta-feira (14/12), mas as diligências instauradas pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), que integra a Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), iniciaram no dia seguinte ao ataque, na terça (13/12).

Presença de chefes de Estado

Também na quarta, 17 chefes de Estado confirmaram a presença na posse de Lula. O número foi atualizado pelo embaixador Fernando Igreja, coordenador da organização do evento. A lista conta com 16 presidentes e o rei da Espanha.

A coordenação de transição espera 300 mil pessoas para a posse. Além disso, há conversas com o cerimonial em relação aos tiros de canhões (21 tiros), que podem ser substituídos devido ao barulho.

Cronograma previsto pelo Gabinete de Transição dia 1º de janeiro de 2023:

  • Plenário do Congresso: 14h e 15h;
  • Planalto: 18h a 18h30;
  • Itamaraty: 19h30.

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