Com base em um laudo produzido pela Polícia Federal (PF), a defesa do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) define estratégias ofensivas que busquem reparações após o parlamentar ser novamente preso por, supostamente, ter violado o lacre da tornozeleira eletrônica que usava.
A coluna flagrou uma reunião ocorrida na tarde desta quarta-feira (24/11) entre o parlamentar e seu advogado, o criminalista Jean Cleber Garcia, em um restaurante na 411 Sul. O documento produzido pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF é categórico em afirmar que não houve rompimento do dispositivo.
Datado de 28 de outubro deste ano, o laudo destacou que “não houve rompimento da cinta do equipamento de monitoramento eletrônico”, concluiu o documento, assinado pelo delegado Leonardo Reis Guimarães.
Daniel Silveira havia sido acusado de violar quatro vezes o lacre do equipamento, segundo relatório de monitoramento da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, em junho.
Veja:
Defesa refuta
À coluna, o advogado de defesa de Silveira confirmou que a pauta da reunião ocorrida nesta quarta serviu pata traçar estratégias . “O objetivo é trazer à baila, a forma açodada e pessoal imprimida pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, delegados da Polícia Federal e toda a narrativa que o deputado Daniel Silveira teria efetivamente rompido a tornozeleira por inúmeras vezes”, disparou.
Veja imagens do encontro em um restaurante, na Asa Sul:
Garcia ressaltou, ainda, que o suposto rompimento do lacre teria sido uma das justificativas para manter Silveira preso. “Vamos estudar, agora, como pedir a reparação das injustiças que foram feitas com o meu cliente. O laudo aponta de forma categórica que não houve rompimento. Essa foi uma narrativa criada”, disse.