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Viagra e Tadala: veja itens inusitados mais apreendidos nos presídios

Estimulantes sexuais como Viagra encabeçam lista de itens apreendidos pela polícia durante revistas íntimas nos presídios de São Paulo

atualizado 21/03/2025 13:29

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Viagra Foto de fãs de Deolane Bezerra esperando a advogada no presídio - Metrópoles Genival Paparazzi

Os presídios de São Paulo registraram a apreensão de 3.037 itens ilícitos que seriam contrabandeados para dentro das unidades em 2024, de acordo com levantamento obtido pela coluna. Drogas ilícitas e também lícitas, como Viagra, foram localizados durante a revista íntima de 959 familiares e amigos de detentos que compareceram nos dias de visita. Em 2023, o número de apreensões a partir desse tipo de vistoria pessoal foi ainda maior: 5.931 itens, com 995 visitantes.

Entre os objetos inusitados flagrados nas revistas íntimas estão fios de solda e cobre, massa epóxi, rádios comunicadores, moedas, cédulas de dinheiro, cartões de crédito, dados de contas bancárias, números de telefone, colheres de metal, pinças de sobrancelha e até cílios postiços. Em outros casos, foram encontradas vestimentas com inscrições escondidas, que seriam repassadas aos detentos por criminosos de fora dos presídios.

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Aparelhos foram impedidos de entrar em presídio
Celular e carregador impedidos de entrar em presídio
Fone de ouvido também foi interceptado
Circuitos para conserto de celulares podem ser contrabandeados
moedas podem ser usadas até como armas dentro dos presídio
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Estimulantes sexuais são o item mais apreendido em revistas íntimas nos presídios de SP

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Aparelhos foram impedidos de entrar em presídio

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Celular e carregador impedidos de entrar em presídio

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Fone de ouvido também foi interceptado

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Circuitos para conserto de celulares podem ser contrabandeados

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moedas podem ser usadas até como armas dentro dos presídio

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Visitantes tentam levar celulares para dententos

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Material apreendido em revista íntima em presídios de SP

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As apreensões mais comuns, no entanto, foram de estimulantes sexuais, maconha e cocaína. Em 2023, foram interceptados 3.772 comprimidos de estimulantes e 1.120 incidentes com drogas foram registrados. No ano passado, mais 1.131 comprimidos e 846 encomendas de drogas foram impedidas de ingressar nas unidades prisionais de São Paulo.

Utilidade

A maioria dos objetos apreendidos nas revistas íntimas teria destino certo dentro dos presídios, na montagem de armas e na ocultação de outros itens. A massa epóxi, que pode ser utilizada em artesanato, por exemplo, serve para camuflar buracos abertos pelos detentos nas paredes das celas e para construir cabos de facas.

Já os objetos metálicos, como colheres, fios de cobre e solda, são usados como armas e aplicados na montagem de artefatos elétricos, reparo de celulares e extensões elétricas. Outras apreensões se referem a alimentos que não são permitidos nos presídios, uma vez que podem levar algum tipo de arma ou droga em seu interior.

Para realizar as revistas, a Polícia Penal de São Paulo dispõe de aparatos de segurança, como escâneres corporais e aparelhos de raios X, instalados nos presídios. Agentes treinados também atuam na revista mecânica dos objetos que ingressam nas unidades.

Legalidade

A legalidade da revista íntima nas unidades prisionais brasileiras voltou à pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada. O julgamento também vai decidir sobre a validade das provas eventualmente obtidas por meio desse tipo de vistoria.

Durante a sessão de quinta-feira (6/2), o ministro André Mendonça comparou a revista íntima em presídios à realizada nos aeroportos. Mendonça afirmou no plenário do Supremo que a revista pessoal não tem uma natureza vexatória, só podendo considerá-la dessa forma em casos de abuso. O magistrado chegou a narrar um episódio ocorrido com ele durante uma viagem à Europa.

“Fui sorteado para uma revista. Tive que tirar o sapato, autorizar o toque e fui revistado de cima a baixo. Não me senti em uma situação vexatória. Não compreendo por que esse procedimento seria aceito em um aeroporto e não em um estabelecimento prisional, onde as condições de segurança demandam, quiçá, ainda mais precauções?”, argumentou.

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