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Quem é a Miss DF investigada por liderar golpe bilionário contra fiéis

Entre 2022 e 2024, Beatriz teria movimentado aproximadamente R$ 5 milhões por meio do esquema fraudulento

atualizado 30/01/2025 8:56

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Quem é a Miss DF investigada por liderar golpe bilionário contra fiéis

Investigações conduzidas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apontam que Beatriz Abdalla, conhecida como “Miss DF”, é uma das lideranças da organização criminosa desmantelada pela Operação Falso Profeta. Segundo a corporação, ela vendia frações de falsas operações financeiras a evangélicos, prometendo retornos financeiros astronômicos em troca de pequenos investimentos.

Entre 2022 e 2024, Beatriz teria movimentado aproximadamente R$ 5 milhões por meio do esquema fraudulento, enganando milhares de vítimas com promessas de riquezas inimagináveis. Em uma foto obtida pela coluna (imagem em destaque), a mulher aparece ao lado do comparsa Ancelmo Ramos, que chegou a ser preso preventivamente na 2ª fase da operação policial por descumprir medidas judiciais.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher se apresentava como investidora e intermediadora de aportes milionários, convencendo as vítimas a “participar” de falsas operações financeiras. Os valores oferecidos eram irreais:

  • Investimento de R$ 100 para receber 500 centilhões de euros
  • Depósito de R$ 5 mil para lucrar 250 milhões de centilhões de euros

As vítimas, em sua maioria evangélicos, acreditavam que estavam prestes a receber bênçãos financeiras e fortunas supostamente reservadas a escolhidos. O golpe era sustentado por um discurso religioso e conspiratório, associado à teoria chamada “Nesara Gesara”, que sugere a chegada de uma nova ordem financeira mundial.

Vítimas

Além de vender falsas promessas financeiras, Beatriz também é investigada por atuar como pastora na região administrativa do Guará, onde arrecadava dinheiro de fiéis com promessas de prosperidade e bênçãos futuras. Segundo a Polícia Civil, pastores aliados também participavam do golpe, incentivando seus seguidores a contribuírem com valores cada vez mais altos.

A Operação Falso Profeta já identificou mais de 50 mil vítimas do golpe, que movimentou R$ 160 milhões desde 2019. O esquema envolvia empresas fantasmas, 800 contas bancárias suspeitas e a criação de falsos bancos digitais para dar aparência de legalidade ao golpe.

A Polícia Civil continua a investigação para responsabilizar todos os envolvidos. Beatriz Abdalla e outros integrantes da organização criminosa poderão responder por estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

As autoridades alertam a população sobre os perigos de promessas de enriquecimento fácil e incentivam denúncias contra esse tipo de golpe.

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