Reportagens exclusivas sobre segurança pública, investigações policiais e o combate às organizações criminosas

Coletes e armas: ONG do PCC era protegida por soldados do crime

Banners apreendidos continham frases de ordem que seriam exibidas nos protestos organizados pela ONG Pacto Social e Carcerário

atualizado 15/01/2025 12:59

Compartilhar notícia

Uma investigação revelou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) planejava manifestações que iam além de reivindicações pacíficas, envolvendo armas, coletes balísticos e radiocomunicadores. Esses equipamentos, apreendidos pela polícia, estavam ligados a um esquema coordenado pela facção criminosa em parceria com a ONG Pacto Social e Carcerário, usada para promover atos judiciais e populares com base nos interesses da organização criminosa

No início de dezembro de 2023, os integrantes do PCC identificado como Michael Douglas Anjos Coelho de Oliveira e Luan Vitor Siqueira de Jesus, foram presos em São José dos Campos (SP) com um arsenal que incluía armas de fogo, coletes à prova de balas, radiocomunicadores e banners que seriam usados durante as manifestações. Segundo a polícia, o material fazia parte de uma estratégia para criar instabilidade e ameaçar autoridades.

Os banners apreendidos continham frases de ordem que seriam exibidas nos protestos organizados pela ONG Pacto Social e Carcerário. Paralelamente, conforme a coluna revelou, manuscritos encontrados em uma cela na Penitenciária de Presidente Venceslau revelaram que a facção planejou ataques a agentes públicos, mencionando diretamente uma “resposta de sangue” contra o que chamavam de “tiranos”.

Os documentos apreendidos incluíam:
Ataques coordenados: a facção previa executar três alvos específicos, considerados responsáveis pela “opressão” contra detentos.
Divisão de tarefas: os manuscritos detalhavam funções específicas para integrantes da facção, desde o transporte de armas até a organização das manifestações.
Financiamento oculto: embora a ONG Pacto Social e Carcerário não apresentasse movimentação financeira visível, investigações apontam que os custos das manifestações, como aluguel de equipamentos e materiais, eram financiados pela cúpula do PCC.

Execução logística

Além do material bélico, a polícia identificou envolvidos responsáveis pela logística das manifestações, incluindo Eric de Souza Santos e Agatha Aparecida Azevedo Silva, que atuavam como intermediários no aluguel de veículos, banheiros químicos e na distribuição dos banners.

Operação Scream Fake

Nessa terça-feira (14/1), o Gaeco, em parceria com a Polícia Civil, deflagrou a operação Scream Fake, que resultou na prisão de 12 pessoas, incluindo líderes da ONG e advogados ligados ao PCC. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em várias cidades do estado de São Paulo e no Paraná.

Compartilhar notícia
Tá bombando
Últimas notícias
  • Teste editor

    Teste editor Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • Teste de post1

    Teste de post1 Receba notícias de Saúde e Ciência no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre ciência e nutrição, veja todas as reportagens de Saúde.

  • three old ordered tests

    Fique por dentro! Receba notícias de Entretenimento/Celebridades no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias do Metrópoles no WhatsApp. Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga o perfil Metrópoles Fun no Instagram.

Compartilhar