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Ex-membro do “gabinete do ódio” ganha cargo na Câmara dos Deputados

Ex-membro do chamado "gabinete do ódio" durante o governo Bolsonaro ganha cargo de deputado bolsonarista na Câmara

atualizado 17/01/2025 11:18

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Foto colorida do Plenário da Câmara dos Deputados - Metrópoles Mário Agra/Câmara dos Deputados

Líder da oposição na Câmara, o deputado Filipe Barros (PL-PR) contratou, como um de seus secretários parlamentares, um dos antigos membros do “gabinete do ódio”, que funcionou durante o governo de Jair Bolsonaro.

Barros contratou, na quinta-feira (16/1), Leonardo Augusto Matedi Amorim, ex-assessor da Secretaria Especial de Comunicação Social do Palácio do Planalto, para o seu gabinete pessoal na Casa Legislativa.

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Presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara pretende submeter ao colegiado na próxima semana uma votação para convidar Michael Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA
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Deputado Filipe Barros (PL-PR) foi líder da oposição em 2024

Mário Agra/Câmara dos Deputados
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Presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara pretende submeter ao colegiado na próxima semana uma votação para convidar Michael Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA

Cleia Viana/Câmara dos Deputados

O cargo tem uma remuneração baixa, de apenas R$ 3,5 mil no valor básico, segundo dados da Câmara. Antes disso, ele estava lotado no gabinete do senador Magno Malta, onde permaneceu até junho de 2024 como auxiliar parlamentar.

Serviços para bolsonaristas

Após deixar o Planalto, Amorim fundou, junto a outros ex-colegas do “gabinete do ódio”, uma agência de comunicação, que passou a prestar serviços para parlamentares bolsonaristas no Congresso.

Como mostrou a coluna, a Mellon Comunicação e Marketing Ltda foi contratada por ao menos quatro deputados em 2024: Alexandre Ramagem (PL-RJ), Allan Garcês (PP-MA), Daniela Reinehr (PL-SC) e Robinson Faria (PL-RN).

Além de Amorim, a empresa tinha como sócios José Matheus Sales Gomes e Mateus Matos Diniz. Atualmente, a Receita Federal indica que Mateus Diniz deixou o quadro societário da Mellon. Tanto Diniz quanto Sales Gomes chegaram a ser investigados no Inquérito das Fake News do STF.

No ano passado, Diniz teve mandado de busca e apreensão expedido contra ele, autorizado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. O ex-sócio da Mellon foi alvo da operação que apurava suposto esquema de monitoramento ilegal de autoridades públicas durante a gestão Bolsonaro.

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