Impedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes de viajar aos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro assistiu à cerimônia de posse de Donald Trump pela TV direto da sede do PL, em Brasília, ao lado de poucos aliados.
Entre os presentes no “evento” de Bolsonaro estavam o vereador Carlos Bolsonaro (PL), filho “02” do ex-presidente, e os deputados federais Rodolfo Nogueira (PL-MS), Coronel Meira (PL-PE) e Rodrigo Valadares (União-SE).
Valadares ganhou notoriedade recentemente ao ser escolhido como relagtor do “PL da Anistia” aos condenados pelo 8 de Janeiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Os deputados federais Evair de Mello (PP-ES) e Hélio Lopes (PL-RJ) também acompanharam parte da posse com Bolsonaro na sede do PL, em Brasília, assim como o ex-ministro Minas e Energia Adolfo Sachsida.
A lista de presentes contou ainda com o empresário Renato Araújo (PL), candidato derrotado à Prefeitura de Angra dos Reis (RJ), e com o deputado estadual pernambucano Abimael Santos (PL).
McDonald’s no cardápio
O ex-presidente e seus aliados pediram comida na rede de fast food McDonald’s, em homenagem a Trump, que é um fã dos hambúrgueres da franquia. Além disso, lembraram da brasileira Nayara Andrejczyk, que serviu o novo presidente americano em um ato de campanha.
“Ela é uma mulher que, inclusive, é nota 10. Mulher, mãe, é bonita. É republicana. E uma mulher que trabalha em uma casa de armas. Tudo que a esquerda não quer”, disse Bolsonaro em um vídeo divulgado pelo deputado Rodrigo Valadares.
Impedido de viajar
Mais cedo, a coluna antecipou que Bolsonaro assistiria à posse de Trump na sede do PL com aliados. Até então, expectativa do ex-presidente era de que apenas oito aliados o acompanhassem no encontro.
Bolsonaro tentou recuperar seu passaporte, apreendido por ordem de Moraes, para viajar a Washington e acompanhar ao vivo a posse de Trump. No entanto, o ministro negou o pedido da defesa do ex-presidente.
Entre os motivos citados por Moraes, está a possibilidade de “fuga” de Bolsonaro. O ministro lembrou que o ex-presidente e seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) apoiam os fugitivos do 8 de janeiro refugiados na Argentina.
