O presidente Jair Bolsonaro esticou a corda na defesa do voto impresso, nas últimas semanas, também como estratégia para tentar ofuscar a CPI da Covid-19 no Senado, que tanto o incomoda.
Auxiliares de Bolsonaro lembram que o voto impresso é bandeira do presidente e está em alta diante da votação da PEC na Câmara, mas admitem que o embate também mira a CPI.
Nas palavras de um auxiliar presidencial, ao elevar o tom contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) por causa do voto impresso, Bolsonaro faz a CPI cair para “segundo plano”.
“Ele parou de apanhar com narrativas nulas da CPI e começou a bater”, resumiu à coluna esse integrante do governo, que despacha no Palácio do Planalto.