Notícias, furos e bastidores de política e economia. Com Gustavo Zucchi e Milena Teixeira

Antes contra, Guedes deu aval a reajuste de 5% a servidores federais

Ministro da Economia disse a Jair Bolsonaro que não se oporia, desde que houvesse corte em despesas para bancar benefício

atualizado 14/04/2022 15:05

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Ministro Paulo Guedes e Jair bolsonaro durante cerimônia da Caixa Econômica Federal “Democratizando o Acesso Ao Crédito” Igo Estrela/Metrópoles

Inicialmente contrário à medida, o ministro da Economia, Paulo Guedes, concordou com a iniciativa do presidente Jair Bolsonaro de conceder reajuste salarial de 5% para todos servidores públicos federais a partir de julho de 2022.

A decisão foi tomada pelo presidente da República em uma reunião com o chefe da equipe econômica e o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, na tarde dessa quarta-feira (13/4), no Palácio do Planalto.

No encontro, segundo relatos feitos à coluna, Guedes disse que não se oporia à medida, desde que parte do reajuste fosse bancado com um corte linear em despesas discricionárias de vários ministérios.

Despesas discricionárias são aquelas ligadas a serviços públicos, mas sobre as quais o governo pode decidir como e quanto gastar. Por exemplo: alguns programas sociais e de incentivo e obras de infraestrutura.

Hoje, o Orçamento da União tem apenas R$ 1,7 bilhão reservado para reajuste de servidores. O custo total do reajuste ampliado, porém, está estimado em R$ 6 bilhões. Será essa diferença que virá do corte linear nas despesas discricionárias.

Argumento político

A ala política do governo argumentou ao ministro da Economia que o reajuste seria importante para evitar uma greve de servidores públicos em pleno ano eleitoral, quando Bolsonaro disputará reeleição.

Inicialmente, a ideia do governo era conceder aumento salarial apenas a policiais federais. A proposta, no entanto, provocou reação de outras categorias, que ameaçaram com greves e paralisações.

Como o percentual de 5% corrige a defasagem da inflação no período, a concessão do reajuste agora não infringirá a legislação eleitoral, que proíbe o benefício no período de seis meses antes do primeiro turno.

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