Em meio a seu inferno astral, sem conseguir responder a suspeitas de mau uso do dinheiro público e nepotismo, o secretário de Cultura de Jair Bolsonaro, o ator Mario Frias, desistiu de concorrer à Câmara dos Deputados pelo Rio de Janeiro e sairá candidato por São Paulo.
O plano inicial era filiá-lo ao PL do Rio. O nome de Frias chegou a ser incluído na nominata do partido para deputados federais fluminenses. Entretanto, nos últimos dias, o PL e Flávio Bolsonaro decidiram alocá-lo em São Paulo, onde, a reboque da alta votação que se espera que Eduardo Bolsonaro deva ter, ele teria uma eleição menos difícil.
Mario Frias gastou R$ 78 mil numa viagem a Nova York para encontrar o ex-lutador de jiu-jitsu Renzo Gracie, conforme mostrou o colunista Lauro Jardim há duas semanas.
Na semana passada, a coluna mostrou que Frias empregou um cunhado na Embratur, com salário de R$ 18,3 mil.
Em nenhum dos dois casos, Frias apresentou explicações convincentes e preferiu atacar os jornalistas e espernear para sua bolha.
