Políticos que pertencem ao círculo íntimo de Geraldo Alckmin defendem que o ex-governador se filie ao União Brasil por uma questão estratégica. No entendimento desses (poucos) amigos, o movimento de Alckmin esvaziaria a candidatura de Rodrigo Garcia ao governo de São Paulo.
Futuros caciques do União Brasil orbitam a candidatura de Garcia e poderiam influenciar na decisão de outras siglas no estado. O PP tem um pré-acordo com o atual vice-governador, mas aguarda a definição de cenários para resolver se caminhará ao lado do União Brasil. O Podemos é outra sigla que aguardará a conjuntura nacional para acertar o apoio no estado.
O União Brasil surgirá da fusão entre PSL e DEM. Alckmin fez ao menos uma reunião para discutir alianças na sede do PSL, mas manteve as conversas com o PSD em estágio avançado.
Alckmin não dá indícios de qual decisão tomará após as prévias nacionais do PSDB. Ele se desfiliará do partido que ajudou a fundar após o encerramento da disputa entre Eduardo Leite e João Doria. Aliados do ex-governador nem sequer sabem se ele votará nas prévias.
Outra incógnita é se Alckmin prestigiará a filiação do apresentador José Luiz Datena ao PSD, na próxima quarta-feira (24/11), em Brasília. Datena é cotado como candidato ao Senado na chapa de Alckmin ao governo paulista.
