Quatro meses depois, a Procuradoria-Geral da República continua a fazer uma apuração preliminar sobre o uso da Lei de Segurança Nacional por André Mendonça, indicado ao STF por Jair Bolsonaro, quando estava à frente do Ministério da Justiça.
A abertura da apuração preliminar contra Mendonça por supostos abuso de autoridade e crime de responsabilidade foi informada por Augusto Aras ao STF em abril. Mendonça acionou a PF contra críticos de Bolsonaro com base na Lei de Segurança Nacional. Esse expediente bateu recorde durante o governo Bolsonaro.
Sigilosa, a apuração visa a colher informações adicionais para embasar um eventual pedido de abertura de um inquérito.
Tanto Mendonça quanto Aras se preparam para sabatinas no Senado: o ex-ministro da Justiça para ocupar uma cadeira no STF, e o PGR para ser reconduzido ao cargo.
Nesta segunda-feira (16/8), Aras informou ao Supremo que abriu uma apuração preliminar sobre os ataques de Jair Bolsonaro ao sistema eletrônico de votação. A ministra Cármen Lúcia cobrou por duas vezes que Aras se manifestasse sobre o caso, após uma notícia-crime protocolada no STF por deputados do PT.