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Para 67%, chance de voto em Lula não mudaria com Alckmin vice

A chance de voto em Lula não mudaria para 67% dos eleitores se o ex-presidente tivesse o ex-governador Geraldo Alckmin como vice

atualizado 19/01/2022 17:09

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Lula + Alckmin Divulgação/ Ricardo Stuckert

A chance de voto em Lula não mudaria para 67% dos eleitores se o ex-presidente tivesse o ex-governador Geraldo Alckmin como vice. O dado consta de uma pesquisa realizada pela Quaest e pela Genial Investimentos, que foi a campo no início do mês.

Para 10%, a chance de votar em Lula tendo Alckmin como vice aumenta. Para outros 10%, diminui. Em seguida, 9% dos entrevistados responderam que não votam em Lula “de jeito nenhum”. 3% não souberam ou não responderam.

Especificamente entre os eleitores que não votariam nem em Lula ou em Jair Bolsonaro em 2022, a possível chapa Lula-Alckmin não mudaria o voto de 71% deles. Para 13%, as chances de voto em Lula cairiam se o petista se aliasse ao ex-tucano. 5% responderam que as chances aumentariam, ao passo que 9% disseram não votar em Lula. 2% não souberam ou não responderam.

As regiões onde a possível aliança é mais bem recebida são Nordeste e Sudeste. A taxa de aumento de votos em Lula caso a chapa Lula-Alckmin se concretize é de 11%. No Centro-Oeste, Sul e Norte, as taxas de aumento são de 6%, 8% e 9%, respectivamente.

A pesquisa ouviu 2 mil eleitores de todo o país, de 6 a 9 de janeiro. A margem de erro é de 2%. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

Michael Melo/Metrópoles
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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

Michael Melo/Metrópoles
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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