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Em meio a racha, PT e PSB retomam negociação para chapa Lula-Alckmin

Está prevista para quinta-feira (20/1), em Brasília, uma reunião entre os presidentes do PT, Gleisi Hoffmann, e do PSB, Carlos Siqueira

atualizado 18/01/2022 6:36

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O ex-presidente Lula cumprimenta o presidente do PSB, Carlos Siqueira, durante uma reunião. Ambos usam máscara e encostam os punhos - Metrópoles Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Em meio a resistências internas nas duas siglas, as cúpulas do PT e PSB retomam, nesta semana, as negociações para a aliança que pode resultar na chapa Lula-Alckmin para a disputa ao Palácio do Planalto deste ano.

Está marcada para esta quinta-feira (20/1) uma reunião entre os presidentes do PSB, Carlos Siqueira, e do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). A conversa deve acontecer em Brasília.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

Michael Melo/Metrópoles
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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

Michael Melo/Metrópoles
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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles

No encontro, eles discutirão sobretudo a formação de uma “federação”, aliança de natureza permanente que exigirá que PT e PSB estejam juntos não só na disputa nacional, como nas eleições estaduais e municipais por quatro anos.

Antes da reunião com Gleisi na quinta, Carlos Siqueira se reunirá nesta terça-feira (18/1) com deputados federais do PSB para ouvir a opinião desses parlamentares acerca da federação.

Sem acordo

A última reunião Siqueira e Gleisi aconteceu em dezembro de 2021, mas acabou sem acordo. Para topar a aliança, o PSB exige apoio de petistas aos candidatos pessebistas ao governo de ao menos cinco estados este ano.

O PT, porém, resiste em alguns deles. Entre eles, em São Paulo, onde não abre mão de lançar o ex-prefeito Fernando Haddad ao governo, e Pernambuco, estado governado pelo PSB há 16 anos.

Além das questões estaduais, há lideranças do PT que resistem à própria indicação de Geraldo Alckmin para ser candidato a vice de Lula pelo PSB, em razão das posições políticas mais à direita do ex-governador paulista.

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