Esse pastor disse a Moro: “Fique firme. É só no fim da eleição que saberemos a via dos evangélicos”. Segundo essa avaliação, o eleitorado evangélico que votou em massa em Bolsonaro em 2018 não estaria fechado com o presidente desde já, a 200 dias da eleição.
Moro corre para se colocar como um candidato viável para esse grupo. Desde que lançou sua pré-candidatura ao Planalto, em novembro, o ex-ministro colocou os evangélicos num lugar de destaque em sua agenda pelo país.
Pouco tempo depois de dar essa sinalização a Moro, a liderança se juntou à comitiva que visitou Bolsonaro para um café na residência oficial do presidente. No evento, que também contou com ministros e parlamentares, disse Bolsonaro: “Eu dirijo a nação para o lado que os senhores desejarem”.
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Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019
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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro
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Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente
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No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação
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“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente
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Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisão
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Sergio Moro critica o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista ao Estadão
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Para o senador, Moro não representa um adversário forte por não integrar o cenário político e não possuir o "exército de seguidores" de Bolsonaro
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Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da República
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A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpas
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