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Sergio Moro tenta apoio de pastor que tem filho no governo Bolsonaro

Sergio Moro busca evangélicos; Gustavo Brasileiro é assessor especial do ministro da Educação, pastor presbiteriano Milton Ribeiro

atualizado 09/02/2022 7:50

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Reverendo Roberto Brasileiro, presidente da IPB Isac Nóbrega/PR

Sergio Moro encontrará no próximo dia 17 o presidente da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), reverendo Roberto Brasileiro, que tem um filho em cargo de confiança no governo Bolsonaro. Brasileiro preside a IPB há 20 anos. O ex-juiz vem buscando apoio do eleitorado evangélico, que em 2018 votou em peso em Jair Bolsonaro.

Gustavo Brasileiro é assessor especial do ministro da Educação, o pastor presbiteriano Milton Ribeiro. Recebe salário de R$ 13,6 mil. Recentemente, o presidente acenou novamente ao grupo ao nomear André Mendonça, outro pastor presbiteriano, para uma cadeira no STF.

Em 26 de janeiro de 2021, quando entidades religiosas apresentaram pedido de impeachment contra Bolsonaro, Roberto Brasileiro logo veio a público esclarecer que a Igreja Presbiteriana Brasileira não concordava com a medida. O filho Gustavo havia sido nomeado no Ministério da Educação no início daquele mês.

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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro
Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente
No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação
“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente
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Após 22 anos de magistratura, o ex-juiz Sergio Moro, conhecido por conduzir a Lava Jato, firmou aliança com Bolsonaro e assumiu a condução do Ministério da Justiça, em 2019

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A união dos dois se deu pela forte oposição ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Igo Estrela/Metrópoles
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Presidente Jair Bolsonaro e o então ministro Sergio Moro

Igo Estrela/Metrópoles
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Outrora aliados, Bolsonaro e Moro trocam críticas públicas frequentemente

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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No fim de agosto de 2019, Bolsonaro ameaçou tirar Maurício Valeixo, chefe da Polícia Federal indicado por Moro, do cargo de direção da corporação

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“Ele é subordinado a mim, não ao ministro, deixar bem claro isso aí”, afirmou, na época, o presidente

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Em 24 de abril de 2020, Bolsonaro exonerou Valeixo do comando da PF e Moro foi surpreendido com a decisão

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Sergio Moro critica o presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma entrevista ao Estadão

HUGO BARRETO/ Metrópoles
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Para o senador, Moro não representa um adversário forte por não integrar o cenário político e não possuir o "exército de seguidores" de Bolsonaro

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Em novembro, o ex-juiz retorna ao Brasil e se filia ao partido Podemos. Pela sigla, lançou-se pré-candidato à Presidência da República

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A relação, antes amigável, torna-se insustentável. Em entrevistas e nas redes sociais, Moro e Bolsonaro protagonizam trocas de farpas

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