O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, estuda adotar novas medidas na batalha entre a pasta e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre o mega apagão na cidade de São Paulo neste mês. Após diversas cobranças formais de Silveira para que a agência apurasse a conduta da concessionária Enel, a Aneel respondeu que a cassação do contrato seria uma “medida extrema”.
Nos últimos dias, Silveira voltou a oficiar a Aneel e até o Tribunal de Contas da União para monitorar o caso. A pedido de Lula, a Controladoria-Geral da União (CGU) abriu uma investigação contra a Aneel. A CGU já recebeu informações dos órgãos envolvidos na apuração.
Como informou a coluna, os técnicos da CGU suspeitam da demora da agência reguladora em agir para evitar mais um apagão da distribuidora Enel, que deixou 2,1 milhões sem luz na capital paulista neste mês.
Em 1º de abril deste ano, o ministro de Minas e Energia alertou a agência sobre a situação. O documento foi direcionado ao diretor-geral da agência, Sandoval Feitosa, indicado ao cargo por Jair Bolsonaro. Silveira havia determinado a abertura de um processo para apurar “falhas e transgressões” da Enel.
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