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FHC defende voto a favor da democracia e contra Bolsonaro na eleição

Principal nome da velha guarda do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pediu para eleitores votarem contra Bolsonaro no 1º turno

atualizado 22/09/2022 13:05

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Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso votando - Metrópoles Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu, nesta quinta-feira (22/9), voto a favor da democracia e contra Bolsonaro no primeiro turno da eleição. Ele não declarou voto em Lula.

“Peço aos eleitores que votem no dia 2 de outubro em quem tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade, defende direitos iguais para todos independentemente da raça, gênero e orientação sexual, se orgulha da diversidade cultural da nação brasileira, valoriza a educação e a ciência e está empenhado na preservação de nosso patrimônio ambiental, no fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades e no restabelecimento do papel histórico do Brasil no cenário internacional”, diz o comunicado de FHC.

Maior símbolo da velha guarda do PSDB, o ex-presidente indicou a vice para a chapa da emedebista Simone Tebet.

FHC e Lula foram adversários históricos na década de 1990, quando o tucano ganhou duas eleições presidenciais contra o petista. Eles estiveram juntos, no entanto, no movimento das Diretas Já e na eleição em que Lula perdeu para Fernando Collor, em 1989.

Os ex-presidentes se reaproximaram no ano passado, quando se encontraram para discutir soluções políticas para o país. Em 2018, FHC optou por ficar neutro no segundo turno entre o petista Fernando Haddad e Bolsonaro.

Lula havia conquistado no início desta semana o apoio do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, identificado com o liberalismo econômico. Outros adversários políticos também declararam voto no petista, como foi o caso do jurista Miguel Reale Jr, um dos autores do pedido de impeachment contra Dilma Rousseff.

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Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista
Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República
Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial
Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência
Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022
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Com cenário já definido, são 11 candidatos ao Palácio do Planalto. O primeiro turno das eleições acontece no dia 2 de outubro

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Ciro Gomes (PDT) – Após idas e vindas, Ciro Gomes foi registrado como candidato à Presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista

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Felipe d'Ávila (Novo) – O partido Novo lançou o cientista político Felipe d'Ávila como candidato da legenda à Presidência da República

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Jair Bolsonaro (PL) – A filiação de Bolsonaro ao Partido Liberal colocou o atual presidente na corrida pela reeleição presidencial

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Eymael (DC) – Eymael já era apresentado desde 2020 como pré-candidato do Democracia Cristã (DC) à Presidência

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Leonardo Péricles (UP) – Presidente oficial da sigla, Péricles é candidato e vai concorrer ao cargo de presidente do Brasil em 2022

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Luiz Inácio Lula da Sila (PT) – O ex-presidente é oficialmente candidato ao Planalto e o principal adversário do atual presidente

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Simone Tebet foi candidata à Presidência pelo MDB e agora está cotada para o Ministério do Planejamento

Divulgação
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Sofia Manzano (PCB) – O nome da professora foi confirmado oficialmente pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) para concorrer à Presidência

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Vera (PSTU) – O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) escolheu a socióloga como candidata da legenda à Presidência da República

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Soraya Thronicke (União) – É advogada, senadora e candidata a presidente pelo União Brasil

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