Gleisi sobre Reale apoiar Lula: avaliaram que impeachment “foi erro”

Presidente do PT negou campanha por voto útil e avaliou como "importante" apoio de jurista autor do processo de impeachment de Dilma Roussef

atualizado 21/09/2022 18:49

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Marcos Oliveira/Agência Senado

São Paulo – Gleisi Hoffmann, presidente do PT, comentou na tarde desta quarta-feira (21/9) o apoio de Miguel Reale Júnior a Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno das eleições de 2022.

Reale foi um dos autores do processo que acabou no impeachment de Dilma Roussef, em 2016. O jurista anunciou nesta quarta (21/9) que votará no candidato petista, pois não há perspectiva que a terceira via chegue ao segundo turno.

“É importante. Nós temos várias pessoas que participaram daquele processo de impeachment e que hoje avaliam que aquilo foi um erro e que realmente teve problema com a democracia. Então, eu vejo numa atitude como essa o reconhecimento de que nós temos que reconstruir aquilo que foi destruído em nome do povo brasileiro”, afirmou Gleisi.
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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

Fábio Vieira/Metrópoles
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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

Ricardo Stuckert
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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

Reprodução/YouTube
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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

Ricardo Stuckert/Reprodução/Instagram
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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

Fábio Vieira/Metrópoles
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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

Fábio Vieira/Metrópoles
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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

Reprodução

“Vem ampliando um movimento a favor do presidente Lula. Pessoas que ainda não tinham se manifestado e que começam a se manifestar. Nós achamos isso muito positivo. São pessoas que estão defendendo a a democracia, que estão entendendo o momento que nós estamos e a necessidade de reforçar a defesa da democracia e do estado democrático de direitos”, disse.

Voto útil

A presidente do PT negou que o partido esteja fazendo uma campanha pelo voto útil. Hoffman defendeu que a sigla busca os eleitores que ainda não se decidiram e ainda conscientizando para que as pessoas não se abstenham de votar em 2/10.

“Nós estamos fazendo uma campanha pra aumentar a votação do presidente Lula. Estamos mirando principalmente no voto que ainda não foi definido, indeciso tentando reverter quem está se declarando branco e nulo”, disse a presidente do PT.

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A política conversou com a imprensa após uma reunião de Lula com líderes de movimentos de defesa dos direitos das pessoas com deficiência física. O evento ocorreu no Hotel Intercontinental, no bairro Bela Vista, na capital de São Paulo.

Diferença entre disputa de Haddad e Lula

Hoffmann afirmou que o PT e Lula enfrentam Jair Messias Bolsonaro nessas eleições com condições diferentes que Fernando Haddad (PT) teve na disputa anterior.

“Conhecíamos menos o bolsonarismo e aquele movimento todo, inclusive a utilização das redes e também o potencial das fake news. Acho que hoje nós estamos com mais experiência, conhecemos mais, sabemos quem ele é e acho que é obrigação nossa mostrar isso”, explicou

Horário eleitoral mais duro

Gleisi Hoffmann foi questionada sobre o tom mais duro adotado pela campanha de Lula para se referir ao presidente Jair Messias Bolsonaro no horário eleitoral na televisão.

“Desde o início a gente tem seguido o tom do enfrentamento e das propostas. Porque nós também não podemos ser só nós a levarmos pancada, a desconstrução que ele está fazendo o tempo inteiro. Ele [Bolsonaro] iniciou uma campanha assim, de enfrentamento ao presidente, de tentativa de desconstrução, de denúncias, as fake news. Então nós temos que fazer uma campanha mostrando quem ele é também”, disse a petista.

A presidente do partido defendeu que nas eleições a campanha tem a responsabilidade de expor “quem está mentindo”.

“É estratégico em qualquer disputa eleitoral. Se você sabe com quem está disputando e sabe que a pessoa está mentindo, sabe que ela não é aquilo que ela se apresenta ser, sabe que ela está fazendo coisas erradas, eu acho que é obrigação inclusive de quem está na disputa eleitoral mostrar pro eleitor quem é a falsidade, quem é a mentira”, argumentou.

Encontro com representantes do governo americano

O candidato petista à Presidência se reuniu com representantes do governo dos Estados Unidos na manhã desta quarta-feira (21/9), na capital paulista.

“O Lula sempre teve esse diálogo e obviamente que os Estados Unidos são um país importante para o Brasil do ponto de vista das relações comerciais e eles devem ter interesse em conversar com o presidente. [EUA] veem a perspectiva dele poder voltar a presidir. Eu vejo com normalidade isso como ele [Lula] já se relacionou com embaixadores de outros países, nós já visitamos a embaixada do Reino Unido, já tivemos com outros embaixadores”, contou Gleisi.

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