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Deputado aciona PGR contra Eduardo Bolsonaro por apologia à tortura

Emidio de Souza, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alesp, é o autor da ação

atualizado 06/04/2022 17:42

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro em entrevista coletiva. Ele olha sério para fente e usa terno, cercado por microfones - Metrópoles Hugo Barreto/Metrópoles

O deputado Eduardo Bolsonaro foi alvo nesta quinta-feira (6/4) de uma representação na PGR por apologia à tortura. No domingo (3/4), Eduardo disse ter “pena da cobra” que foi usada para torturar a jornalista Miriam Leitão na ditadura militar. O pedido de investigação foi feito pelo deputado estadual Emídio de Souza, do PT de São Paulo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

Souza citou a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes, ratificada pelo Brasil em 1991, que configura como crime a persuasão, estímulo, defesa, justificativa ou elogio público a qualquer fato criminoso.

Desde a declaração de Eduardo Bolsonaro, pelo menos quatro partidos acionaram o Conselho de Ética da Câmara pedindo sua cassação. O deputado já é alvo de uma denúncia há 200 dias por ameaça contra uma deputada. No ano passado, a comissão arquivou um processo contra Eduardo por ter sugerido um novo AI-5, ato da ditadura que fechou o Congresso.

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